quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Oh happy day

A cabeça finalmente mais leve.
Um dia de trabalho que se previa horrendo a tornar-se levezinho.
Os botins que andava a namorar há dois meses com 30% de desconto.
Com tanta bonança, tanta bem-aventurança, acalento até a secreta esperança de um dia conseguir entender quem menoriza um partido porque as dirigentes são "gajas boas" (embora esganiçadas, credo, jasus, melheres com opiniões, e a dizê-las, onde é que isto vai parar), mas também tem uma palavrinha de desdém por um grupo parlamentar / governo onde há representantes do sexo feminino que não são modelas, uma delas até, ahém, hum, uns tons mais escura que o Obama (deve ser para agradar lá às esganiçadas, só pode) um (por acaso excelente) ex-autarca de linhagem étnica nãoseiquê (jesusmariajosé, Etelvina, guarda as pratas!) e uma senhora que não vê (credo, vai-me derrubar os limoges todos lá do ministério, a marota).

Ah, Thanksgiving, indeed. Demos graças, enchamos o bandulho, e depois saqueemos os nativos. Devia iniciar-se esta tradição por cá. Oh, wait...

4 comentários:

  1. Olha, enganaste-me! Li o título e as primeiras linhas e pensei que tinhas ficado boazinha... :)

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  2. Eu já parei de ler alguns blogues. Com tristeza, noto que além dos homens de pila pequena, que escarnecem das deputadas e ministras, naquela tentativa de imitar uma personagem de Eça, são muitas as mulheres que parecem sentir prazer em ofender outras mulheres. Gostam de parecer aquelas meninas bem-comportadas, que querem sempre mostrar que os homens nada têm que temer da parte de delas.

    Gostava que houvesse mais mulheres no Governo, mas sempre podemos ter a Maria de Belém como PR.

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    1. Pois... Já quanto à Belém, enfim, não vou votar nela só por ser mulher. Se for à segunda volta, aí engulo o sapo (não a admiro especialmente) Estou muito triste, não tenho candidato para PR.

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