quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Chariots of Fire

Se a aldrabice fosse modalidade olímpica, Portugal já tinha um palmarés que vou-vos contar.


[ele há dias em que, derivado de circunstâncias, desenvolvo uma anormal simpatia por Vlad Dracul, e a sua obsessão em empalar]

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

This show contains scenes that some viewers may find disturbing

The Lucifer Effect

E depois há os que agridem escolhem agredir porque podem. Simplesmente por isso. E isso do "poder" não corresponde, tão somente, ao escolher fazê-lo porque acordaram para aí virados. Nem toda a gente, mesmo querendo, pode escolher agir livremente de determinada forma. Os que agridem porque podem são aqueles que nasceram, ou encalharam, ou se movimentam num determinado círculo - familiar, social alargado ou mais restrito, profissional, sei lá - onde certas condutas não só não são censuradas ou reprimidas, como são entendidas como manifestação de superioridade, e exaltadas. É assim mesmo. Ou és caçador ou és a caça, that's how they roll. Escolhem agredir porque podem, e podem porque - já o sabem à partida - o acto não traz quaisquer consequências nefastas. E depois, claro, há milhentas graduações. Desde o sociopata puro que, ao comando de uma empresa, afirma sem vergonha que paga o menos possível a quem para si trabalha, ou aqueloutro que comercializa um medicamento que é a diferença entre a vida é a morte para tantos, mas hélas, o mercado manda, e vamos de o aumentar para preços incomportáveis. Passando pelo cão de fila que não é mais que um poodle, mas não perde oportunidade de mostrar os dentinhos e latir esganiçado, pensando que com isso alcança algum estatuto melhor que o mero bicho de estimação - good dog!, you good dog! - não tendo a inteligência de perceber que nunca passará do colo ou da porta de entrada, um capacho conveniente. E depois há o resto. Os deslumbrados com os olhares de receio, e que acumulam endorfinas cada vez que põem alguém na ordem, a nu, no seu lugar. Os que fazem claque, tão parecidos com os poodles, os bobos, e até os espectadores silenciosos. Tomar consciência do que nos motiva, reflectir, ter a coragem de dizer não, isso é que era. Mas dá tanto trabalho, nenhum homem é uma ilha, e correr o risco de ser segregado ou, pior, passar a linha ser empurrado para o lado dos agredidos, isso é que não.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Help, I have done it again, I have been here many times before, hurt myself again today, and the worst part is there's no one else to blame

Esta é a uma explicação que encontrei, é tão boa como outra qualquer, mas serve-me bem e, ao menos, permite-me encontrar um sentido em muita coisa: a grande maioria dos actos de agressão, e principalmente os gratuitos, vêm de uma necessidade extrema de defesa. O primeiro a agredir defende-se porque assim já não é agredido, ou assim o acredita. Sente-se seguro, resguardado. Mais forte. E, portanto, uma pessoa que se sente entalada, que diabo, uma pessoa que está, vive, é uma entalada, prefere escolhe agredir. E, inevitavelmente, acaba a atingir também quem lhe estende a mão para a segurar, condenando-se à inevitável queda.
Tenho a sorte de a vida me ter ensinado, a duras penas, que vale a pena escolher arriscar a vulnerabilidade. A mão estendida pode revelar-se traiçoeira? Seja. Acolha-se a dita com um sorriso e voz calma. O resto logo se vê. É melhor, ainda assim, que viver numa eterna desconfiança triste de acossado.

[unfold me. and breathe me]

É sexta-feira (yeaaahhh)

Tive aqui um maluques a gritar comigo, e ainda são quinz'oras,

(posso ir embora alegando emotional distress?)
(desculpinhas por a expressão ir em estrangeiro, mas ando a ler naquela língua e não me ocorre agora semelhante tan linda e sonora na língua de Camões)
(culpo os meus pais, que não me fizeram herdeira ryca)

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Strange days have found us, and through their strange hours, we linger alone

Acho que ontem a minha mãe me fez um bruto elogio. Não daqueles tipo a minha rica filhinha é a mailinda / elegante / fofinha / criatura mais espectacular, mas daqueles que interessam mesmo. Acho, porque não tenho a certeza. Não temos muita prática nisto, nem uma como emissora, nem a outra como receptora. São muitos anos nos papéis de Mrs. Understated e Miss Designated Cuckoo-Bananas, nesta família.


quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Outside of a dog, a book is a man's best friend. Inside of a dog it's too dark to read.

Ah, acharam que o post é sobre livros? Também. Mas é mais sobre irritações, e muitas e variadas cenas e situações. Irritar é bom. Faz-me melhor que correr. Não me liberta endorfinas (e quem as quer libertar?, fazem-me falta aqui!), mas liberta-me muitas toxinas. Sou uma pessoa muito doente dos nervos, se alguma coisa me irrita tenho logo de ligar a ventilação.

Vamos a isso. Pintrest: inscrevi-me, e tenho andado por lá a passear. E a coleccionar ideias das boas, ena tantas coisinhas lindas para eu acrescentar à lista das excelentes ideias que nunca porei em prática. Adiante. Por razões de necessidade, pesquiso muito sobre estantes, prateleiras, arrumação de tralha em geral e livros em particular. E eis que o coisinho me começa a sugerir imagens como estas aqui:



Isso. Arrumação de livros por cores. Parece que é tandance.
Tiremos sessenta segundos das nossas atarefadas vidas para reflectir.


Epá. A sério. A sério. Quem é que inventou esta merda. Quem. Quero o/a responsável amarrado ao pelourinho, o mais tardar ao meio dia e meia hora. Ah, mas admite que o efeito é muito lindo. Opiniões. Um livro não é um pano de cozinha, que se escolhe para combinar com a barra dos azulejos. Um livro não é um objecto decorativo, embora se possa arrumar de forma mais decorativa, ou, vá, de acordo com aquilo que nos parece ser mais agradável à vista. Eu tento, mas desde já admito que aprecio muito a anarquia de cores e feitios das lombadas, acho que acrescenta um não-sei-quê de alegria e imprevisibilidade a qualquer divisão.

Mas vamos também a questões práticas. Como é que os seguidores desta moda encontram seja o que for? Como? É que por autores, por temas, um gajo ainda lá chega, mas por cores? Um exemplo: o meu exemplar de Pride and Prejudice é azul escuro, o Mansfield Park, Emma e Northanger Abbey são amarelo clarinho, e o Persuasion é cinza antracite, (o Sense an Sensibility não m'alembra). Nem vou falar das milhentas cores da minha colecção completa de Agatha Christie. Cuméquié, separa-se? Põe-se Jane Austen a conviver com Jo Nesbo? O Snowman a estraçalhar-me a pobre Elizabeth Bennet? Ou o Raskolnikov a encher a paciência da sonhadora Catherine Morland? Não pode ser. Questão de bom senso, o mesmo que aconselha arrumar em prateleiras distintas os Lobo Antunes e os Saramagos (que não quero discussões lá em casa).

Outra: cuméquié a cena de comprar livros? Já imagino as cenas nas Bertrands desta vida: este Eça não vem em turquesa?; Diz que este rapaz escreve muito bem, mas já tenho a secção dos verdes preenchida; Boa tarde, podia indicar-me uma edição de bolso em tons de laranja, mas não mais grosso que isto?

Pá, sinceramente. Aliás, çinçeramente. Tende juízo. E respeitinho. Olhó respeitinho.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Note to self

Um dia em que me sinta menos esfarfalhada e com níveis de humor um bocadinho mais elevados, compor um post, tipo National Geographic, dedicado ao tema "O Bicho-Doutor, essa criatura feroz". Neste preciso momento, o projecto de vida mais imediato é encontrar um bom terapeuta especializado em stress pós-traumático, mais especificamente nas sequelas após confrontos com o referido animal.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Com um simples vestido preto

Queria daqui dar os meus vigorosos cumprimentos à Zara, e ao seu esforço em incentivar a poupança, reduzindo o consumo interno:


É todo um programa macro-económico, kudos.

Eu é mais bolos

O prémio do melhor pastel de nata que já fez o percurso digestivo desta vossa vai para o da Manteigaria União. Melhor dizendo, "os", que uma pessoa não se pode fiar nas primeiras impressões, há que ter um certo rigor científico e repetir a experiência para verificar resultados. Verificadíssimos. Massa fininha-fininha; estaladiça-estaladiça; natinha cremosa-cremosa, e nada enjoativa (o mal de muitos é o excesso de açúcar, nhéc).
Sim senhora, já sei que a Aloma é que ganhou o prémio da melhor natinha lisboeta, mas não me fica em caminho, lamento. Sim senhora, já sei que abriram um balcão no ECI, hei-de tratar disso. Mas, até ao momento, e na categoria there's a party in my mouth an everyone's invited, a União 'tá lá. Além de que o atendimento é muito querido, há que dizer. Aquilo costuma estar empacotado de gente, turistas, na sua maioria, que é a única razão para não ter lá ido há mais tempo. Mas a um domingo pós-sessão intelectualoide* ali no Ideal, é exequível. E, pasme-se, os tugas são bem-vindos e mui bem tratados. Conquistaram-me definitivamente ao ver a forma carinhosa, familiar e galanteadora com que trataram um par de velhotas domingueiras, decerto clientes habituais, que foram ali ao seu lanchinho. Cinco estrelas.

(*passada mais de uma semana, ainda não decidi completamente se gostei d'As Mil e Uma Noites, mas acho que sim, porque quero ver os restantes volumes. o que é contraditório, eu sei. aquilo tem momentos de génio, mas depois tem os habituais e constantes e maçadores defeitos de tooodo o cinema português, a saber, o abuso da narração e voz off, uma certa deriva, o excesso de linguagem rebuscada. mas acho que gostei. sim, gostei. mas também não sei explicar porquê. credo.)

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Teen spirit

Gosto e sempre gostei do cheiro de petróleo, gasolina, diesel e fuel; sempre gostei e continuo a gostar dos cheiros de álcool, acetona, verniz, tinta d'água, sintética, de esmalte; sempre gostei e gosto do cheiro de tabaco de cigarro, cachimbo ou charuto, alcatrão, diluente, aguarrás, cola uhu, patex, todas.
Sinceramente, com esta ligeira inclinação para a desgraça, é um milagre eu não ter acabado numa qualquer valeta desta vida.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Goodness gracious me

Não sei a que propósito, mas ocorreu-me enquanto andava a ler uns comentários sobre actualidades no feicebuque, a recordação de uma professora que me calhou no Instituto Britânico, quando lá andei (nos idos de oitentas e tais, na época em que os animais ainda falavam). Era uma senhora já de uma idade venerável, típica bélhota inglesa, com o seu cabelinho branco, pronúncia muito cuppa tea & I say, com aqueles saia casaco de tweed ou imitação, a figura parecia a encarnação de uma personagem da Agatha Christie. Vivia aqui no rectângulo já há 35 anos, a anciã. E falava um português semelhante ao verbalizado por qualquer vocalista de banda que passe por cá para dar um concerto, e se vê na contingência de cumprimentar com um "owbrigawdo Portiugawl". Juro. O vocabulário da senhora limitava-se ao estritamente necessário à sobrevivência. Trinta e cinco anos e falava pior português que eu inglês, e eu só contava 16/17 de vida. E ainda fazia humor relativamente aos nossos quirky, funny ways of life, pequenitas coisas que nenhum brit aturaria ou alguma vez acolheria como seus. Dear me.  E ainda usava aqueles sensible shoes ingleses, a pobre, daqueles que eu achava que eram uma obra de ficção, já esquecida nos anos cinquenta, sessenta, com um ar supinamente confortável, mas feiinhos que doía, biqueira larga, sola de borracha mas daquela cor creme semi-transparente, portanto, ainda nem tinha descoberto, no abundante comércio local, a qualidade e estética do calçado português. E pronto, era só isto. Penso que, atendendo à proveniência da criatura, tal reticência em se integrar, ao menos falando um português que não deixasse o padeiro, o empregado de mesa, o talhante, o merceeiro, com um esgotamento nervoso, remeteria para a qualificação da indivídua como excêntrica. Ou dona de um feitiozinho, vá. Agora querer correr com ela por isto e por, às tantas, deitar leite no chá, duvido que alguém o exigisse. Perspectivas.



quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Gateway drug theory

Sempre achei que é melhor ler-se o Correio da Manhã que não ler nada; e que será melhor ler-se MRP ou JRS* que ler o CM. Ou nada. Um gajo tem de começar por alguma coisa, a esperança não morre e a evolução é possível. Mas também não tenho problemas em afirmar: é leitura de merda. É. E é porque há melhor, e não me venham cá com coisas que os gostos não se discutem (educam-se, mas pronto), isto não é uma questão simplesmente de gosto. Há melhor, ponto. Escreve-se, publica-se e lê-se muita merda. E não vem daí grande mal ao mundo. Acho. Para além do óbvio arboricídio. Eu, aliás, leio (e gosto de) muita merda. Mas ao menos sei que é merda, admito que é merda, e não ando por aí a fazer cavalo de batalha da qualidade de algumas das minhas leituras. O que chateia, digo, o que me chateia é haver quem leia muita merda e, porque lê, se dá ares de doutor (da mula ruça) por isso. Não há nada mais deprimente, bolas. É como não se gostar de Shakespeare - perfeitamente legítimo - mas defender que não presta - falta de noção. Não.


*esqueçam o Chagas Freitas: é melhor ler os rótulos do detergente, que ainda se aprende alguma coisa. nomeadamente, a não ingerir. obviamente, o CF não leu os rótulos dos detergentes.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

So long, and thanks for all the fish

Sim senhora, isto é tudo muito giro, muito engraçado, mas, passada esta semana e um dia, já chegámos à conclusão que não é para mim, paciência, até ver, arranjem alguém que ainda se interesse e tenha gosto em aturar estes maluques todos, esta chusma de celerados que não pára de me bater à porta, caneco, tanta coisa boa em que ocupar o tempo e escolhem perturbar a santa paz em que esta desgraçada podia viver, francamente, cadê esse espírito cristão e tal e tal, ide, ide, desamparai, e amanhã logo se vê se eu volto, que seria desta vida sem um bocadinho de suspense, hein.

(claro que volto, o ordenado ainda dá jeito) (para coisas e assim) (como o quemer, diz que é um vício que se tem, e logo umas três vezes por dia) (a culpa é dos meus pais, que não me fizeram herdeira ryca) (ainda os processo)

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Aconteceu no Oeste

Ai as férias, ai que saudadinhas, ai que estou aqui que nem posso, reformava-me amanhã se pudesse. Pudera. Trabalhar, iaca, que coisa de pobre. Ainda se me pagassem para mandar vir (wait...), digo, para mandar vir (melhor), e em part time, isso é que era. Entra às nove, bitaites, bitaites, bitaites, agora vou ali tratar de coisas realmente importantes, até amanhã. Olha, inscrevesses-te num partido a tempo, escolhesses melhor as amizades na faculdade, e quem sabe; agora, chucha.

Anyhoo, porque recordar é viver (mentira, é sofrer, mas um sofrer manso e nostálgico do que já não temos), vamos lá voltar ao bom que foi. E como passei eu as férias? O mais possível na horizontal, que sou uma pessoa muito doente. Inclusivamente dos nervos. Vai daí, escolhi a melhor psicoterapia possível: letrinhas juntas a formar palavras, que por sua vez se juntam em simpáticas frases, que formam lindas histórias.

A abrir, algo leve e alegremente pateta (ei, eu gosto do Zink, é o tipo de pateta que faz muita faltinha, abençoados sejam os desta estirpe, que dos outros até sobram). Leitura risonha.

Diz que na blogosfera ele há muitas personagens. Mas antes disso existir, na vida real já as havia. E se o Pacheco era uma personagem. Mais: uma figura. Adorei esta colectânea de entrevistas, e estou agora mortinha por lhe ler os escritos (já na minha quilométrica wishlist).

Como a vida não são só alegrias, não podia faltar a leiturinha para cortar pulsos enquanto se inala gás e se espera que os soníferos façam efeito. Isto não é bem um livro, é uma experiência. Daquelas que envolvem uma carga de porrada, e somos nós a apanhar. Caneco, pá, tão bom, tão bem escrito, tão pungente, tão cortante, que nada que diga lhe pode fazer justiça. Uma Obra, com maiúscula e tudo. São letras e letras que nos escorrem pela consciência deixando sulcos indeléveis. O bloquinho é para tirar notas: e tirei muitas, citações inteiras que não quero perder (sou contra sublinhar livros).
Esta foi a leitura principal, intervalada pelas outras, e ainda em curso. Os outros não sei, mas disto tenho de consumir doseadamente, sob pena de cortar pulsos enquanto enfio a cabeça no forno com o bucho cheio de comprimidos, e isso era uma chatice, que não gosto de deixar livros bons a meio.


Why so serious? Ora, também comprei a Vogue Brit. Não por cagança, mas porque se uma pessoa vai gastar guito em futilidades, que sejam das melhores. Não me façam falar das publicações "femininas" tugas, aquelas que têm por missão ensinar-nos a ser mulheres fortes, decididas e independentes, com carreiras brilhantes e compensadoras, mas muito bem vestidas, calçadas e maquilhadas, nunca esquecendo o nosso lado feminino de mulher, amiga, amante, espoNZa e mãããããe. Dispenso. Isto é para entreter as vistinhas, a Brit tem anúncios mais catitas, produções de moda mais jeitosas. E tinha uma entrevista à Emma Watson (que nem era nada de jeito, mas prontes).
Mas aprendi uma coisa: não é que o Maiquél Córes afinal faz maluchas bem lindas? Tirando o facto de não serem para a minha carteira, até aposto que destas não se vende cá. Nem têm símbolo nem nada, pschhhh. Assim não vale. Ópois cuméquié c'a vaca do terceiro frente sabe que sou mais ryca e estilosa que ela, a invejosona?

terça-feira, 1 de setembro de 2015

And now, for something completely different

Bom, já que cá estamos, embora nessa de abrir hostilidades com a abordagem de mais um tema relevantíssimo e excepcionalmente fracturante. Embora? Embora.

E que tal chegar à conclusão que já chega de fazer sofrer as retinas, e decretar-se o decesso dos sapatos/sandálias/botas com sola de toucinho?
Sim, estas assim:



(olha alguém a prever este movimento e a tentar empandeirá-las no olx. boa sorte e tudo de bom, saudinha.)

Não, não é bonito, não favorece, não fica bem a ninguém. Pronto. A ver lá disso.

And I will strike down upon thee with great vengeance and furious anger

Sim, voltei. Ontem. Não, não ganhei o euromilhões, tenho de continuar a trabalhar para o sustento. Sim, ainda estou em estado de choque. Não, não estou feliz e até excitada com este novo período que se abre perante o meu horizonte, e não, não pretendo enfrentá-lo com mantras gostosos e motivadores. Sim, consegui passar de um tom branco-albino para um branco-norueguês. Não, não dormi/li/borreguei tudo o que queria/precisava. Sim, é melhor que nada. Não, não acho bem. Sim, tenho muito sono. Sim, desaprendi o ofício. Não, não me lembro como é que se faz o básico, quanto mais. Sim, a minha vida não interessa nada. Não, ninguém me perguntou nada. Sim, eu calo-me.