sexta-feira, 25 de outubro de 2019

E agora, um momento féchion

Há muita coisa que não entendo na vida, mas haver quem ainda se escandalize por ver um homem de saia ultrapassa-me (em excesso de velocidade, pela esquerda e sem pisca).

As meias, tho.
Mandem-no falar comigo, sou doutorada em meias. Das giras.

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

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Está a ser uma semana muito difícil ao nível de aturar pessoas, derivado de as pessoas que me calham calharem ser muito difíceis.

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

E o que bai na tubisão, hum?

Pronto, sim senhora, temos um facho (de merda, pardon my french, mas no meu pobre léxico a palavra "facho" faz-se sempre acompanhar do epíteto "de merda"; eu sei que é uma redundância, mas é o que temos) no parlamento, podemos beber para esquecer, podemos chorar, podemos uivar que não foi para isto que se fez o 25 de Abril, podemos sei lá eu o quê, ou podemos congratular-nos de ainda viver num regime democrático que, não obstante o facho (de merda, não esquecer) e o coisinho do partido que acha que a palavra subsídio é um palavrão (mas que vai passar a ser assalariado do Estado, a mamar na tetinha do, a viver dos impostos pagos por todos, oh a ironia) , ainda se dá dinheiro às boas, benfazejas, queridas cigarras cujo propósito na vida é criar coisas sem valor de mercado mas que nos dão tanta alegria. Claro que há excepções, ele há cigarras muito pouco talentosas, mas que haja uma genial e já vale a pena.

E é um mui aprazível produto trazido à luz do dia por um grupo de talentosas cigarras que venho recomendar. Depois da série Sara (ovação!), o canal público mostra o propósito da sua existência e serve-nos a série Sul. É um policial, tem excelentes interpretações que, não desfazendo, também só são possíveis com uma boa história, boas personagens, e muito boa escrita, e tungas, estamos agarrados, e lá em casa vota-se para nos darem já todos os episódios com a finalidade de um binge, que esperar dez semanas para ver tudo é tão dois mil e pouco.

Ide espreitar, ide; e depois dizei coisas.

[o ritmo é lento, respira e deixa respirar, para quem goste de resoluções em 40 minutos é esquecer. eu cá gosto. aliás, como fã de Shetland, Vera, Broadchurch, não havia como não gostar. uma boa história policial não vive apenas do descobrir o mau depressinha e dar-nos o sossego de saber que o castigo nunca tarda nem falha, é tudo o resto que a faz valer a pena. e esta vale.]

sexta-feira, 4 de outubro de 2019