segunda-feira, 8 de maio de 2017

The Cat Diaries (7)

No Sábado de manhã saímos de casa para ir dar uma volta e sucedeu isto:



Fox, Scully, ó o mano (borrifaram-se completamente) Max, Mad Max.
E pronto, somos tri-pais.
Ah, a alegria de um serão domingueiro, família toda no sofá? Dois debaixo, três em cima, mas isso agora não interessa nada.

[confesso aqui, que ninguém me ouve: tinha fobia, pavor de bebés. uma coija tan pucanina, aquilo nem se sente o peso, jasus que ainda lhe faço mal, credo que ainda o mato. continuo apavorada mas, visto que o bicho escolheu me mate como o seu mais que tudo, papá-lindo-adorado - a sério, o mais flagrante caso de amor à primeira vista, química instantânea que já vi, só isso explica esta loucura -, alguém tem de manter o sangue frio e postura racional. haja xanax.]

22 comentários:

  1. <3 <3 <3 Sou completamente tontinha com gatos bebés. adoro, não me importava de tomar conta deles todo o dia (embora alguns pareçam gremlins depois de apanhar água, sobretudo quando lhes dá para trepar cortinados e outras maluqueiras). A minha também saltou para o colo do fuschio à porta do prédio e seguiu-nos escada acima como se fosse tudo dela. Ainda hoje, prefere o colo dele e dorme encostada nele. E não há amor como o do primeiro gato :) Tenho pena que nunca a tenhamos visto em pequenita.

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  2. Oh pá coisa mais maravilhosa. 😊
    Parabéns 😊

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  3. Fofissimo!!! Parabéns pelo novo bichinho lindo lindo de morrer! Não é tão pucanino assim. Já fui parteira de gatos e até desse tamanho a gente aprende a lidar depressa.

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  4. Ahahahahah é melhor deixares de sair à rua, não tarda não há espaço para mais no sofá! (nem em cima nem em baixo xD )

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  5. A avaliar pelo relato, é o retrato da familia feliz :)
    Muitas bençãos é o que se deseja :)

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  6. ehehe!
    Parabéns pelo trio! Olha, muita saúdinha e uma longa e descansada vidinha.
    Sou igual no que concerne a bebés. A primeira coisa que faço, quando ele não me acorda antes, é ver se ainda respira. É este o nível de confiança.

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  7. Que gatinho mais amoroso :)!! Encontraram-no na rua?

    Mulder e Scully praticam o Zen, lol.

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  8. Awww... Coisinha mai fôfa. Parabéns pelo rebento novo. Por aqui, também temos três bichanos, street cats puríssimos. Desejo as maiores felicidades nesta nova aventura.
    Mari

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  9. Também queria adoptar um bebé, mas as coisas aqui em França são tão caras...

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  10. Ahhhhhhhhhhhhhhh, seus grandes malucos!!!
    parabéns (é tão querido :)) e boa sorte :p

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  11. Meus deuses, um bebé!!!! Ai que vontade de o tricar!

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  12. :) Obrigada pelos parabenzes ;)
    Não o apanhámos da rua, mas foi totalmente inesperado. Abriu uma loja de animais (ou antes, para animais) nova na Avenida de Paris, e eu sugeri ir deitar um olhinho, já que estávamos na Praça de Londres. O dono da loja tinha lá gatinhos para adopção, me mate e eu fomos ver as fofuras, e este em particular meteu-se com o home. Pegou-lhe ao colo e o resto é história.

    Fox e Scully continuam a ignorá-lo olimpicamente. Como ainda não está desparasitado nem testado a felv, e é muito pequeno, está isolado no seu T0 (casa de banho), e sai só quando estamos em casa, sob supervisão. É muito querido, já se vinculou a ambos, mas o papá é o seu adorado.

    Ontem à noite Fox e Scully saíram da cave e deram umas voltitas, mesmo connosco acordados e na sala. Tem sido um desafio enorme, e uma provação. Tenho quase a certeza que são gatos acossados e que sofreram maus tratos, e não potencialmente meigos como me "venderam". O medo que continuam a ter de humanos, apesar de dois meses de boa cama, comida, e em que não lhes tocamos nem falamos sem ser com meiguice, só demonstram que há ali trauma. A reacção da Scully a ser agarrada e levada ao vet, e a dele, só de ver, são prova.

    Nós temos paciência e vontade, mas nisto tudo tememos que não sejamos as pessoas mais adequadas para a situação. Eles precisam de mais presença humana, embora nem sempre em interacção, e nós estamos fora o dia todo. Além de que começo a ter sérias reservas sobre a nossa capacidade em lhes ministrar cuidados: vai ser impossível ministrar as pipetas e comprimidos desparasitantes.
    Tal como pessoas com stress pós-traumático, o tentar agarrar estes bichos funciona como um trigger, é um acto que desencadeia memória de agressões e, portanto, uma violência.

    Ontem tivemos um ligeiro meltdown, porque o Fox ou leva a recarga da vacina até amanhã ou puf, perde-se. E cada vez que nos aproximamos ele foge, se lhe tocamos reage como se estivéssemos a bater. A opção é entre infligir violência (na óptica dele, que é a que interessa), ou negar cuidados básicos. Não é fácil.

    E depois, temos um sentido de responsabilidade que não nos quer deixar desistir, uma afeição que não nos quer fazer crer que não somos capazes, uma culpa de pensar em desistir ou passar a outro (a quem? simplesmente ninguém quer...e num abrigo ou na rua estariam pior). Enfim, melhores dias virão.

    Entretanto, persistência, consistência, muito carinho. Muito provavelmente não será suficiente. Não é fácil lidar com este sentimento de derrota iminente.

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    1. Acho que a opção de veterinário que vá a casa seria a melhor, não tinhas andado a estudar isso? A minha vem a casa e é um descanso - mas acho que só faz a zona de Sintra/Cascais, fora disso cobra a deslocação.

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    2. Já ponderei essa possibilidade, em Lisboa existem vet ao domicílio. Mas fica o mesmo problema: apanhá-lo, manietá-lo...

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    3. Mas os vets tem outra técnica e experiência, e pelo menos não seriam vocês a fazer-lhes "mal", não vos associando pessoalmente com a "maldade".

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    4. Também pensei nisso, mas não sei se o vet ao domicílio alinha em captura maluca...

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    5. Os vets estão habituados a estas coisas, mas quando ligarem falem do assunto abertamente, eles logo dizem se alinham na captura ou não. Eu vou à clínica da LPDA na av.ceuta, não vão a casa, mas gosto muito da dra Júlia, conhece bastante os animais de rua e as suas particularidades. Boa sorte, não desistam!

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    6. Goldfish, arranjámos uma visita ao domicílio com o nosso vet, que já sabe como é a peça! Ainda assim, prevejo uma tourada...

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  13. Fácil não é, mas também tem a ver com as nossas expectativas do que será um gato doméstico. Estou me a lembrar de um gatinho bebé que os meus pais apanharam da rua quando a minha mãe estava grávida de mim. Ficou em casa dos meus avós paternos que adoravam animais (ou seja, tenho a certeza que o tratavam bem) e toda a minha infância me lembro do gato só viver na varanda, sobretudo numa tábua que lhe meteram perto do tecto em volta da varanda, mas nos ver do alto. Honestamente nunca me lembro do ver na sala ou nos quartos, acho que nunca saía dali. Não sei se tendo sido apanhado tão pequeno ele teria sido maltratado, excepto talvez o abandono da mãe. Talvez não seja defeito, mas feitio.

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    1. Sim, há gatos que têm um feitio tramado, não se dão. Mas estes são medrosos, para não dizer apavorados :/

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    2. A Naifa passado quase um ano já deixa o Nuno pegar-lhe e fazer festas, mas demorou meses, e no geral continua a passar pelas pessoas sempre a correr e foge a qualquer movimento mais brusco, mesmo de mim, e teria uns 2 mesitos quando a apanhei. É uma questão de paciência, eles demoram o seu tempo a ganhar confiança, mas não desistam.

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