quinta-feira, 9 de maio de 2019

Prosaicamente, que eu sou uma 'soa mui prosaica

Gostava que a amável audiência me esclarecesse se é um problema só da minha zona, ou, mais especificamente, só lá de casa, de propósito para me chatear; ou se em outros pontos de Lisboa cidade, grande Lisboa ou mesmo do país, andam a ser avistadas irritantes, enormes, assustadoras traças nocturnas, em tons de castanho e pintalgados laranja, que se alapam à roupa estendida (assim entrando, à traição, à sorrelfa, na casa de uma 'soa), ou aproveitam qualquer janela aberta sinalizada por luz interior para nos invadir lar, doce lar, provocando inerentes sustos, e uma perseguição e extermínio que dispensava.
É que, tirando a gataria júnior, para quem a coisa é uma sorte grande e arredondamento, dada a diversão proporcionada com as caçadas, os habitantes andam com uns nervos que já não se pode.

4 comentários:

  1. Eu e uma outra vizinha moramos a menos de 1 km de ti, mas queixamo-nos do mesmo. Não apanho nada da corda neste momento sem lhe dar umas vassouradas antes e deixei um bilhetinho à senhora das limpezas, não fosse ela morrer de susto. O ano passado por esta altura foi tão radical que me recusei a apanhar a roupa e passei tudo para o resignado cônjuge, que está bem familiarizado com o meu pânico com esses bichos horrorosos.

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    1. Aha! Pelo menos já sabemos que é mal da freguesia :D
      Caramba, não apanho roupa sem a sacudir valentemente, e dar uns guinchinhos muito pouco emancipados quando me voa uma por perto...

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  2. Aqui Campo de Ourique! Chiça que assustam mesmo!

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    1. Aha! Pronto, fomos outra vez invadidos por traças africanas, como aqui há anos.

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