quinta-feira, 16 de junho de 2016

We're not in Kansas anymore

Entretanto, fico feliz por saber que deram bom uso ao substancial aumento das minhas (e de tantos) contribuições para a ADSE. Ao que parece, não servirão para tresloucadas funcionárias públicas recauchutarem mamas, ou rebarbados funcionários públicos investirem em aumentos penianos, em luxuosos hospitais privados. Mas mais valia.

Da próxima vez que alguém me vier fornicar a mioleira com o eterno mito de que a ADSE é o luxo de uns poucos financiado pelos impostos de todos, a ver se lhes entrego este recorte, que diz que até foi ao contrário.

8 comentários:

  1. Well said, well said. E mais, não fosse eu ter um seguro de saúde, que me custa metade do que desconto para a ADSE, bem que podia estar à espera para ser operada, marcar consultas, etc. Aqui na terra, até há bem pouco tempo, havia tão poucos acordos que só em Lisboa mesmo.

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  2. Estou tão cansada, tão cansada. E no fundo a ADSE funciona como um seguro, ou o SAMS (só que para o sams as entidades patronais contribuem, na adse, só os quotizados), não percebo o ódio que lhe têm.
    Estive a ler as conclusões do Tribunal de Contas e até gelei. Desviaram verbas da ADSE para o tapar um buraco orçamental do SNS, mais especificamente, da Madeira. E é isto. Não bastava as percentagens que nos foram buscar ao ordenado, agora usaram as nossas quotizações para aldrabar as contas do défice. E pensar que não renunciei (e optei por um seguro, mais barato) a pensar que já não vou para nova, e tal...

    Em Lisboa a oferta privada que tem acordo é boa (dizem, nunca precisei, mas parece que há muitas especialidades na Luz e nos Lusíadas), mas nem todo o país tem a mesma sorte.

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  3. Não interessa Izzie, os FP que têm ADSE sempre foram, são e serão uns privilegiados (assim como preguiçosos, incompetentes e sortudos) e a ADSE é deficitária e como tal paga por todos os contribuintes. A ideia está generalizada e enraizada. Nada a fazer.
    Mamãe tem ADSE e lá pelo reino dos Algarves safa-se razoavelmente bem.

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  4. Como já disse alguém, "não deixe que a verdade estrague uma boa história" :/
    O relatório realça que a sustentabilidade da adse depende da adesão de novos quotizados - e é engraçado, porque ao longo dos anos o Estado administrador tem incentivado muito à saída, e impediu que contratados da FP aderissem. E o relatório também faz notar que a sustentabilidade e futuro da adse podem estar em risco pela administração que tem vindo a ser feita, que põe o interesse do Estado à frente do interesse dos quotizados.
    Só me apetece reclamar a massinha que andei a descontar e deviaram, pá.

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  5. E depois ainda vem a madeira dizer que quer a independência.

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  6. A Madeira é como o filho mimado de 30 anos que sai de casa para um apartamento comprado pelos pais, com contratos de luz, água e gás em nome dos pais, e ao fim do mês ainda vai cravar um depósito cheio.

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  7. Por favor, não confundir a Madeira com líderes caciquistas (vai e não voltes). Se há quem tenha sofrido com essa gente, vai por mim, foram os madeirenses. Izzie, esperava que tivesses opinião menos formatada pelo show que o líder cacique (vai e não voltes) dava na tv.

    E Fuschia, nunca, em todo o meu tempo se vida, ouvi um madeirense dizer que queria ser indepentende. Eu incluída.

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  8. Rosa, não confundo, de todo, esses caciques que endividaram a Madeira com os madeirenses, pelo contrário. Fomos todos (bem) enganados por essa corja, durante demasiado tempo. E aquelas cheias e enxurradas terríveis na Madeira foram a prova que as obras monumentais, feitas à balda, não trouxeram nenhum benefício para a população local.
    Mas há que admitir que, durante anos e anos, aqui no continente o que se ouvia e via era uma população a reeleger continuamente uns doidivanas que tinham um discurso radical, e que dependia de muito dinheirinho dos impostos de todo o país. E só pediam sempre mais, e lá vinha o discurso de independência, e que o continente assim e assado.
    O actual líder do governo regional parece ser de outra fibra, mas a ver vamos.

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