quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Too soon?

Treze (treuze, treuze!) anitos acabados de fazer, já muito respondão e com a mania que sabe tudo (suspiros, sabe nada, é ele e o Jon Snow) e que tem imensa piada (às vezes até tem, sublinho: às vezes, e ainda lhe falta sentido de timing, mas eu não desisto de tentar incutir-lho), taradinho de Star Wars (abençoadinho), mas ainda não se afeiçoou ao Star Trek nem conhece o Doctor Who (temos tempo); doudo-doudo-doudo por super-heroísmo e papa todó filme e série sobre (está a cair-me uma lágrima); seríssimo aficcionado de Lego (um lencinho de papel, por caridade), e também jogos de playstation e em app (que não faço ideia do que são porque pá, também tenho os meus limites, lá em casa só há um gamer e não sou eu).
Donde, presente de aniversário, o dilema. Lego, já nem sei o que tem (ele e o mai'novo), o que quer ou lhe falta. Action figures?, podia ser, não sei se gostará dos pop vynil, fica para averiguar. Vai daí, pensei que se calhar já era altura de uma bedêzinha mais madura, mas encontrar traduzida, 'tá bem abelha, raisparta as editoras e, principalmente, as livrarias, que o que há não têm.
Vai daí, atirei-me à (magérrima, aliás, raisparta as livrarias) prateleira de fantasia / terror, porque, ainda não disse, menino já vê filmes que eu até acho que upa-upa, mas gaba-se que não lhe faz impressão nenhuma, anda a melgar me mate pelo Pesadelo em Elm Street. Halloween e Sexta Feira Treze ó, há uns tempos, mas só com autorização parental.
Bom, trouxe o Carrie (Stephen King) e o Neverwhere (Neil Gaiman). 

Amável público: é de ir trocar, ou sim senhora?

21 comentários:

  1. Eu vi o Poltergeist com seis anos. Aquilo marcou-me para a vida (ainda hoje é um dos meus filmes favoritos). O Carrie li bem mais tarde (aí com uns vinte anos) mas acho que está muito bem sim senhor. Daqui a uns anos é dar-lhe a ler o Amityville Horror e ver se tem medo ou não (noites e noites sem dormir).

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    1. Eu não sou fã do género, mas me mate adora, e achou que o Carrie talvez tenha temas um bocado adultos. Ainda estou a pensar.

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  2. Eu sou madrasta de um especime da mesma idade. Os livros parecem-me excelente escolha, nada de trocar. O jovem de ca de casa tambem ja valoriza uma roupita de marca com muito swag 😄

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    1. Manuela, ai a roupa... pois, ele também começa a ter vaidades dessas, mas não faço ideia de que marcas ou tipo de roupa (hoodies?) ele apreciará.

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  3. Vou transmitir a opinião do adolescente aqui de casa, porque eu deixei de ver este género intensivamente aos vinte e tal anos, portanto estou completamente por fora :P. Diz que o Carrie não, bom mesmo é o Sexta-Feira 13 de 2009 e o Halloween de 2007. Viu-os com 14 anos, na altura achei cedo, mas não ficou minimamente impressionado e ainda os considera bons.

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    1. Mac, eu comprei o livro, não o filme - os filmes serão a seu tempo emprestados, pelo videoclube lá de casa, ou seja, da extensa colecção de me mate, o taradinho do terror. Conferi com ele, e diz que sim senhora, o Halloween de 2007 é muito bom, é do Rob Zombie, de quem o home é um fã inveterado. Mas do Sexta Feira treze prefere o original.
      Se calhar eu sou excessivamente cautelosa, mas hoje em dia eles já têm uma bagagem tão grande de CGI, playstation e computador que até aguentam.

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  4. Bem, eu não sou nada de proibir livros e aos 12 li (apesar de mo terem - ou talvez por isso -proibido o Os filhos da Droga e outros do género. Outro género de violência, eu sei. E marcaram-me. Adorei como todos os adolescentes.
    Se for demasiado cedo ele próprio desiste, ou não? E por acaso acho o Carrie com temas bastante pertinentes para um adolescente (mas eu só vi o filme, não li o livro).

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    1. Também não concordo com proibir, mas sim seleccionar. Com livros é mais fácil, com filmes eles ouvem colegas gabar-se de terem visto isto e aquilo (duvido muito que tenham visto mais que uns clips no youtube), e depois insistem, insistem... O Saw ainda não é para 13 anos, ponto.
      Escolhi o Carrie por isso, por se passar com personagens adolescentes. Mas ele não pareceu nada entusiasmado, enfim.

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  5. Se o mocinho gosta de terror e fantasia, são duas excelentes escolhas. Também há o livro do Martin sobre os vampiros no barco a vapor, Fevre Deeam, que está traduzido.

    Cuidado com as traduções da Presença (calculo que o do Gaiman seja de lá): são uma merda, com erros de português e de continuidade.

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    1. Filipa, vou procurar essa sugestão, que o Natal está à porta.
      O do Gaiman é mesmo da Presença, espero que não esteja muito mal :/ As editoras desistiram de empregar revisores, e é criminoso.

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    2. A Presença sempre foi muito má. A Saída de Emergência é um pouco melhor, mas a Fantasia e Terror que publicam são mais sexualizados.

      A Carrie é muito metafórica. Para um menino de 12 anos, talvez seja necessária alguma explicação:D.



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    3. Fez 13, mas sim, talvez seja um bocadinho acima, mas um livro fica e pronto, lê quando quiser :P

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  6. Stephen King, siiiim :D com essa idade alugava-o do clube de vídeo e era dos meus preferidos :D (o livro já li muito mais tarde, mas pronto)

    Vá, agora mais racionalmente: Acho que a Carrie é dos melhorzinhos do género para começar na adolescência.
    Neil Gaiman nunca li, mas já ouvi falar bem para introduzir ao género também!

    (sabes o que é que eu adorei ler nessa altura? Toda a coleção Vampiro do meu pai, que deu para vários anos da minha adolescência - incluindo obras completas da Tia Ágata <3 )

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    1. Red, também pensei no Estações diferentes, por causa do conto The body (que foi adaptado para filme, Stand by me). Honra lhe seja feita, o King escreve muito bem adolescentes.
      Policiais era mais a onda da minha sobrinha, fartei-me de lhe oferecer livros da Tia Agatha :) Agora já lê coisas mais, hum, maduras. Já leu o The Handmaid's Tale (traduzido) e Elena Ferrante, está uma crescidona :')

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    2. Eeia, o handmaid's tale já é mais maduro, sim :D
      (oh o different seasons tem o shawshank redemption também <3 é menos horror, vá)

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    3. Esse não havia, esgotado :( Como são contos, era uma opção melhor, mas paciência.

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  7. E os mais anti-hero...Buddy do Peter Bagge e BDs assim... ele conhece? É mais a nossa geração certo, mas... a obra da satrapi tb é outro clássico.

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  8. "Buddy does Seatle" e "persepolis" sao para mim as obras primas dos acima mencionados. Estilos muito diferentes

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    1. O Persépolis é maravilhoso, mas ele já o tem lá em casa (da mãe, salvo erro). Esse outro não conheço, tenho de ir investigar. Obrigada pela sugestão

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    2. O Buddy é mais "gajo"... se bem que eu amei pq é completamente a nossa geração 90, se calhar está demode' para os millenials, não sei, experimenta. Não é fácil encontrar, só lojas de BD especializada.

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    3. Fui googlar e acho que não há cá traduzido, e ele é muito puto para ler em inglês :/

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