segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Porque sou uma pessoa insistentemente positiva, que persiste em trilhar os caminhos da felicidade diária e em manifestar sincera gratidão por cada nova alvorada

Onde alguns diriam "que chatice [ou pior, um palavrão! daqueles gordalhufos! e cabeludos!] a máquina da louça avariou";

A Izzie borboletas coloridas a avoar, zen e florinhas diz:

"Ena, um lago interior, isto dá imenso cachet à casa!";

ou

"Uau, que bela oportunidade para um exercício de braços-pernas e agachamentos pós jantar!"

ou

"Ufa, ao menos a iauga não chegou ao corredor, onde decerto me estragaria o soalho! Grata, universo!"

ou

"Ui, que bom, de volta à simplicidade da vida, sem téquenologias massificadoras, barriga encostada ao lava louça, comunhão mágica entre mãos e binómio água quente - detergente!"

ou

"Obrigada, maquineta, por nos teres servido tão fielmente e sem percalços estes quinze anos! Respeito pelo teu leal e gostoso labor!".

Sinto-me tão mindful e assim e coise.

12 comentários:

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    1. Não? Mas isto é mesmo verdade, juro, depois de ser acometida por um estupor paralisante, seguiu-se uma fúria assassina, e finalmente fiquei absolutamente zen. Do tipo, vou fazer de conta que isto não aconteceu, durante dois dias até me esqueci que tinha uma máquina de loiça cheia e, alegadamente, avariada ;P

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    2. Nadinha, juro! Mas já fiz um detox, mais concretamente, tive uma gastroenterite que me limpou todinha...

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    3. :( Espero que já tenhas recuperado!

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    4. Já estou melhor, obrigada ;) Mas foi cá uma entrada em 2018, ui!

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  2. Quero o que andas a tomar. Urgente. É que isto da maternidade ser muito fo'finha é coisa que me está a passar ao lado.

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    1. Aenima, o que eu ando a tomar é um cansaço de tal forma, que nem tenho capacidade para me chatear com mais nada ;)
      (a maternidade é uma trabalheira, hang in there!)

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  3. Ui, c'a bom! Isso é que foi começar o ano a meter água.
    É dar-lhe com força no mindfulness. Eu na véspera de Natal fiquei sem a varinha mágica, o que é sempre bom quando temos sopas de bebé para fazer a rodos, e na semana anterior tinha-me falecido a máquina de café. Tu nem imaginas o entusiasmo, a sensação de liberdade, a felicidade extrema que foi atirar aquilo tudo para o lixo. E a alegria que me assolou quando tive de enfrentar as multidões em fúrias nas grandes superfícies por causa de uma varinha. Toda eu era alegria, serenidade e contemplação. E resultou!! Até agora não quinou mais electrodoméstico nenhum!!!
    Tu mantém-te zen, mulher!! Não deixes que o resto da tribo mecânica da cozinha perceba!

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    1. Anna, agradece. Agradece! Essa varinha variada proporcionou-te uma intensa e gratificante experiência humana, como seja confraternizar com o teu semelhante numa grande superfície comercial, em vésperas de uma data plena de significado e energia positiva. O universo dará retorno!

      (a meretriz da minha máquina afinal parece que funcemina. ontem lá a abri, e tinha saltado a hélice de baixo, deve ter saído a água por ali. bom, liguei a bicha, fez o resto da lavagem e nada de sustos. vamos lá a ver da próxima, por enquanto ainda poupei uns cobres e uma chatice)

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    2. Ainda bem! Ela reconheceu a tua atitude zen :D. (Será que precisa de peças novas?)

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    3. A ver vamos, como diria o invisual :/ ainda não trabalhou outra vez, se voltar a acontecer, pumbas.

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