segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Deviam imprimir resmas de folhetos

 



*Apanhei ali numa rede ao lado, e importei

4 comentários:

  1. Infelizmente, vivemos numa epoca de egocentrismo e desinformacao tal, que as pessoas nao conseguem sequer imaginar o que os outros podem sentir em relacao a uma posicao deles. De repente, ficou na moda ser burro, nao ver os 3 ou 4 movimentos 'a frente no tabuleiro de xadrez, ficar-se apenas pela reaccao gutural inicial e achar que estao cobertos de razao. E cada vez que tento alerta para a reaccao de 1a, 2a, e 3a ordem que a accao levara, sou dismissed completamente porque os experts nunca tem razao.

    Juro que nao compreendo como e' que a ignorancia pura, a visao curta, e a burrice simples e completa, passou a ser o objectivo, gold standard, a atingir.

    AEnima

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    1. AEnima, idem aspas. Nos tempos que correm, com o conhecimento científico disponível e meios para o apreender, não consigo encontrar justificação para quem opta por simplesmente igonorar as indicações e conclusões de experts. E depois há o egoísmo, claro.
      Já estamos todos fartinhos até à medula da pandemia, claro que estamos. Mas não é por estarmos fartos que ela vai desaparecer, não é por nos causar incómodo uma merdinha de uma medida de contenção que estamos justificados em não a utilizar. Pá, aqui já chegámos aos 4.000 infectados por dia, não falta muito para os hospitais não conseguirem dar resposta, e nem falo da exaustão do pessoal de saúde. E ainda há quem negue a vantagem de usar máscara, e ache que isto é só uma gripezinha, mesmo com toda a informação disponível. E tenha retomado uma vida "normal" de festarolas e ajuntamentos.
      Dizia a minha mãe noutro dia que não ia deixar a sua saude depender da "consciência" ou "bom senso" alheio, e eu concordo. Somos um país pobre que não aguenta outro lockdown, e ainda nem nos cairam em cima as consequências do primeiro. Tem mesmo que se obrigar as pessoas a ter comportamentos responsáveis, ou isto vai tudo para o galheiro.

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  2. Como em 6 dias (desde o último comentário) as coisas mudaram, no mau sentido! A resposta dos hospitais, a exaustão do pessoal de saúde, os números, etc. E no entanto continuam a aparecer as certezas dos "idiotas pela verdade", a lixar-nos a vida.

    Helena

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    1. Helena, a situação cavalgou para pior, verdade. E as mesmas pessoas que em março batiam palmas aos profissionais de saúde, agora parecem esquecer a situação de exaustão e desespero que alastra nos hospitais. É que só vejo gente a refilar com qualquer medida restritiva, caramba, ando a viver como uma monja desde março, e sentir esta atitude de muita gente dá-me cabo da esperança na humanidade

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