quinta-feira, 3 de maio de 2018

[resumidamente]


Desde quinta/sexta passada a rapar frio, e a fazer de conta que tudo bem. Não, não vou ligar radiadores em Maio. Mas já voltei ao casaquinho de fazenda.

Membros de partido que devia ter melhor orientação moral começam a admitir, publicamente, que não, não é ok que uma pessoa que exerça cargo público de governação viva de "mesada" dada por terceiros, nem por um acaso com valentes interesses privados. Demorou, hein? Chiça. Mas olhem que eu não esqueço estes anos todos a assobiar para o lado.

Lisboa está impossível. Já não punha os pés na Baixa há meses, mas tive que lá ir uns dias seguidos (trabalho, bof) e fiquei um nadinha (mal) impressionada. Para lupanar não está mal, os fregueses querem lá saber se o circo é genuíno ou a barraca foi montada à pressa e com lona made in China, para lhes agradar. O que ainda me consola é que (até hoje) não vi portugueses a comer pastéis de bacalhau com queijo da serra, ou a comprar conservas naquelas baiucas muito retro-neon que abriram na Rua dos Fanqueiros - e uma delas com um nome perigosamente parecido com o da original. O que também não é novo: a tal dos pastéis com queijo ostentava uma placa que dizia "since 1942", se não me engano, e na Rua Augusta abriu uma pastelaria que responde por qualquer coisa como "Fábrica dos Pastéis de Nata", se calhar a tentar confundir com esta. E, logo ao lado, uma pastelaria que por acaso já existe há décadas, e sempre exibiu uma montra boleira de fazer água na boca, adiante. Tive a breve alegria de ver duas orientais com pastéis da Manteigaria, ao menos estas não foram ao engano. Ao contrário dos muitos totós que ainda frequentam as inúmeras lojas de souvenires a transbordar de imitação rasca de azulejo / cerâmica / cortiça, ou os restaurantes todos pimpões onde podem degustar massas e pizzas congeladas. Fuck them: se não se informam, também não merecem melhor. Já não saio de cá desde 2015, e já não tenho muita vontade. Ganhei vergonha de ser turista. Embora sempre tente portar-me normalmente, não chatear, não atravancar, não incomodar, a verdade é que não deixo de ser barata. Maldita seja esta auto-consciência.

Para acamar e acabar bem, tomei recentemente conhecimento de que existe uma coisa, ou comunidade, ou conjunto de "pessoas" (aspas propositadas) que se auto-intitulam incel, e o que os motiva, o que defendem (ou do que se queixam), e o que reivindicam. Não tinha esta sensação de vómito e sufoco desde que li The Handmaid's Tale, no ano passado. Sim, sim, o feminismo já não faz sentido nas sociedades avançadas de primeiro mundo. Um valente pirete para quem se atreva a viver cego, tendo olhinhos para ver e cérebro para entender. 

29 comentários:

  1. A primeira vez que ouvi falar em incels foi já há uns 2 ou 3 anos numa série na TV (tipo CSI ou qualquer coisa do género, já não me lembro) e fui investigar o que era aquilo. Fiquei estupefacta,mas confesso que não dei grande importância. Achei que aquilo era só um grupo de gente desiquilibrada que ia para as redes sociais mandar uns bitaites.
    Mais recentemente, quando identificaram o atacante de Toronto como sendo um incel convicto, fiquei estarrecida. Aquilo tornou-se num grupo perigoso.E fui ver mais e li - entre outras coisas - isto: https://www.vox.com/world/2018/4/25/17277496/incel-toronto-attack-alek-minassian
    Chiça, que coisa esta.

    Medo, mesmo muito medo...
    (
    só um apontamento de humor, para desanuviar: o que vale é que eu não sou nenhuma Stacey, pá)

    Dulce/Porto

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    1. Dulce, eu era feliz e não sabia que essa gente existia. Que asco, pah, o nível de misoginia é atroz. Já sabia dos men's rights activists (outros que faz favor), mas estes ultrapassam tudo.
      (e também não sou nenhuma Stacy, graçádeuz)

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    2. Eu ouvi falar dos incels no Twitter, devido aos youtubers que sigo. Há uns anos que eles vinham a alertar para o perigo revelado nas ameaças deixadas no fórum.

      Os incels, os gamergaters, a comunidade neo-fascista do youtube, - que esteve em peso presente em Charlottesville -os fundamentalistas evangélicos que querem expulsar os árabes de Israel por forma a provocarem a 2 vinda de Jesus. Os apoiantes do Trump não surgiram quando ele foi eleito.

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    3. Também foi pelo Twitter que fiquei a conhecer essa gente. Eu ando no Twitter só a ver passar carros eléctricos - não escrevo, só sigo e leio - mas é uma boa fonte para certas cenas, melhor que o face.
      Segundo percebi essa escória começou também no reddit, não foi? Os gamegatters também andavam por lá, mas é uma plataforma que não uso. Porém, já li que é um bocado caótica e sem lei nem ordem, e há lá muitos grupos haters de tudo e mais umas botas :/
      E agora essa gente começa a sair das caves imundas onde se escondiam, e ainda podem contar com um tolinho como o Kanye para validar absurdos... Gee. O Kanye. Internem-no, que pessoa pequenina.

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    4. No reddit, mas sobretudo no 4chan, que não tem qualquer moderação.

      Um dos incels, há uns anos, postou fotos de uma mulher que ele havia assassinado naquele preciso momento. Tam bem houve o tipo da Universidade da Califórnia e etc, etc.

      E não esqueçamos os tipos que advogam técnicas torpes para conseguir ter sexo com mulheres. Estão todos lá.

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    5. O 4chan já ouvi falar, nunca entrei. No reddit já estive, à conta de uma busca por determinado assunto. Fui dar a um certo grupo, e até foi útil.
      Há uma noja de gente que vive escondida e tem uns ideais muito sujos, e que eu gostava que fossem uma minoria, mas já começam a ter um certo impacto.

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  2. A merda que tu me fazes descobrir. Era muito mais feliz sem saber certas coisas.


    Olha, nada a ver, no outro dia resolvi ver um documentário.
    Uma pessoa está a ver o documentário sobre meia dúzia de pessoas alternativas, vegan, cruditivas, amantes da natureza, espíritos livres e tudo tudo tudo. Deixaram tudo para trás e foram viver para umas grutas à beira mar numa reserva natural em amor e comunhão com a natureza, em oposição às regras e exigências da sociedade.

    Depois vem falar, e mostrar, a pessoa responsável pela reserva, mostra os arbustos e atrás deles montes de merda, papel higiénico e tampões. Mostra a paisagem maravilhosa e os rochedos pintados, pois a paisagem maravilhosa não é o suficiente para estes amantes da natureza. Mostra os desenhos no solo feitos com pedras, que ao serem deslocados dos seus lugares iniciais deixaram de proteger as sementes, os ovos e todo restante ecossistema.

    "Amantes da natureza"...

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    1. Atão... amantes da natureza a usar papel higiénico? Daquele feito com arboricídio? Tampões? E não enterram os cocozinhos? Gostam de viver no meio da imundície, ou apreciam um E coli? Ele há cada palhaço, sinceramente. Nada contra esses regressos à origem, para mim não dava que aprecio muito o saneamento básico, mas ao menos aprendiam antes como se faz.

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    2. Por acaso, estava lá também um eremita, que já vivia há mais de 20 anos numa das grutas, já mais longe da praia, que além de ter aspecto limpo (os outros eram todos rastas, cabelo e barbas, nojentos porque só se "banhavam" no mar sem produtos), tinha também uma pá pequena de jardinagem, para fazer um buraco e tapar as suas necessidades, levava um sabão e lavava o traseiro. Ganhava dinheiro a escrever livros infantis e fazia comida em conjunto com outro eremita, numa outra gruta. Além que tinha um saquinho para recolher o lixo. Sempre que ia nadar ia de calções, ao contrário dos outros que iam nus, por respeito às pessoas que visitavam a reserva. O outro eremita não quis ser filmado.

      É claro que estes dois foram os únicos que não foram expulsos do local.

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    3. Lá está, não basta querer, é preciso saber viver na natureza. Caramba, é preciso feitio para ser eremita, mas ser asseadinho é bonito <3

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  3. A descoberta desses incels já foi um asco, mas e as respostas de pessoal que se cria civilizado? Autores de artigos de opinião no New York Times a advogar "redistribuição de sexo" para apaziguar esses pobres coitados? Porque o sexo claro está é uma mercadoria, não um ato consentido entre duas pessoas. Isso sim, deu-me um nojo indiscritível, essa falta de noção das mulheres como pessoas com vontade própria por parte de autores que se esperavam minimamente decentes. A cabeça de muito boa gente não anda muito fora da distopia da Atwood, não.

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    1. D.S., li de viés um título sobre essa parvoíce, e passei adiante. Epá, eu nem tenho palavras, julguei que já se andava a discutir e a resolver questões como o problema da "friendzone", e as grey areas do engate/sexo. As mulheres não devem nada a ninguém, ponto, e muito menos sexo a um tipo que foi simpático / nos pagou uma bebida / anda carente. Olha, se têm falta, masturbem-se. Não é a mesma coisa, mas com um bocadinho de imaginação quase.
      (e não me ponham a falar na cena dos robots sexuais com imagem taliqual a feminina. fico doida. ninguém viu o Blade Runner, ninguém se lembra dos replicants, ninguém viu o Westworld ou o Ex Machina, caraças, tanto filme, tanta ficção, e ninguém pensa nestas merdas)

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  4. Esse pensamento de que as mulheres devem sexo a homens é muito mainstream sim, começando pelo belo conceito da friendzone. Isto não é coisa de uma franja radical e doentia. E a prova está na discussão que se seguiu ao ataque de Toronto sobre se os incels até nem têm um bocadinho de razão. Onde é que já se viu isto esta desumanização ser feita noutros contextos? Qualquer dia temos uma peça no The Times: "Será que raças não-brancas são mesmo sub-humanas?"

    Nem tenho pensado muito nisso dos robots, mas que é perturbante é.

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    1. O fofinho do tema friendzone é que se o virarmos ao contrário já toda a gente acha bizarro. O que deveria ser um bom indicador de que é errado, mas sim, é muito normalizado :/
      Li um artigo (já não consigo identificar a fonte) que desfazia em pedaços esses raciocínios de "coitadinhos dos incels, marginalizados por mulheres interesseiras e fúteis", em que basicamente, e muito preto no branco, dizia que se esses bestuntos não conseguem seduzir uma mulher é porque são pessoas horríveis, detestáveis, e que é muito fácil transferir a culpa do seu insucesso para elas, em vez de tentarem perceber o que há de errado consigo. E é mesmo isto. Quem nunca teve de aturar um "couro" de um tipo que nos dava arrepios, que nos punha as sirenes todas a apitar? E nós tínhamos de aturar aquilo, deixar seguir, sorridentes e complacentes, por que carga de água? Mais faltava. É creepy, dá-se tampa. ninguém nasce com o direito a ter sexo, e muito menos que lhe seja facultado de mão beijada.

      A coisa dos robots perturba-me muito derivado de ser uma fã de sci-fi, onde já se debate há muito os limites, sobre o que nos/os torna humanos, e até quando uma máquina é só uma máquina, principalmente se a dotamos de atributos o mais humanos possíveis (até para nosso prazer / usufruto / conforto). Já as bonecas anatomicamente perfeitas me dão arrepios, mas isso pela objectificação.

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  5. Os robots sexuais não me chocam minimamente. Pelo contrário, para algumas pessoas, poderá fazer a diferença entre atacar e matar alguém ou manterem as suas fantasias contidas.

    A terapia é essencial, mas não oferece o mesmo escape rápido que certos fóruns e os referidos robots ou bonecos. E fantasias doentias - necrofilia, canibalismo, etc - não são apenas apanágio masculino.

    Em relação ao artido do Douthat, parece um artigo de um incel, mas armado ao pingarelho. É revoltante que o Times o tenha publicado, mas o the Guardian também publicou um artigo de opinião defendendo que a sharia deveria ser implementada no UK e estar acessivel aos imigrantes muçulmanos por forma a permitir a sua integração.

    E, infelizmente, só os fascistas do costume- que são todos feministas nessas ocasiões - protestaram.

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    1. É um ponto de vista, esse de funcionarem como escape inócuo para fantasias violentas. Mas o que eu não sei - não tenho formação na área nem estudei o assunto - é se um sádico sexual não tenderá a escalar, e vir a atingir vítimas humanas. Acho um tema complicado, porque me questiono se os robots ou boneca/os realistas não funcionarão como uma porta de entrada / gateway que permitem "praticar" certas parafilias violentas, com a vantagem de, sendo um boneco, se conseguir desconsiderar, desvalorizar e até dessensibilizar o factor humano, ou seja, a vítima começa por ser um mero objecto e daí a passar a ver o humano também como um objecto, hum.
      Já no âmbito distópico, de um dia se conseguir níveis de inteligência artificial sofisticados, em que o robot além da aparência também tem capacidade de aprender e mimetizar sentimentos, a coisa ainda me parece mais perversa.
      Não é um tema fácil, mas causa-me desconforto.

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    2. Estava a escrever quando a Izzie enviou o comentário; tenho as mesmas dúvidas sobre se os robots funcionarão como escape. Especialmente quando têm uma aparência tão realisticamente feminina, podem contribuir para esborratar a linha entre um boneco e uma mulher e objetificar a última. No caso destes incels não creio mesmo que robots sejam a solução. Isto não são apenas homens sexualmente frustrados, são homens extremamente misóginos que odeiam mulheres. A raiva deles é contra as mulheres que não lhes dão o que eles querem, é direcionada contra elas que acham que lhes estão a negar algo que é deles por direito: não só o ato sexual em si mas a posse dessas mulheres (como hot girlfriend ou como conquista sexual).

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    3. Para um psicopata, não fará qualquer diferença. Para quem não o for, é uma válvula de escape.

      Essas pessoas não ficarão livres de parafilias por não haver bonecos sexuais, nem a terapia será mais eficiente por causa disso.

      No caso dos incels, não estamos a falar de parafilias, mas de ódio. É claro que nem todos passarão ao acto, mas é chocante como foram ignorados, já que são semelhantes aos fóruns onde se reúnem os candidatos a terroristas do daech, os neo-nazis, etc.

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    4. Não são questões fáceis, isso não.
      Já os incel, são misóginos profundos, e capazes de passar ao acto. Gente perigosa, portanto, e de facto é preocupante terem sido ignorados tanto tempo

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  6. Eu tb era feliz (vá, moderadamente) e não sabia. qué esta merda dos incel? está tudo louco? Depois de ler um artigo sobre a coisa (nojo é pouco, medo talvez seja mais acertado) lembrei-me que uma série qualquer que vi no outro dia falava disto (e eu, estupidamente pensei que não existia - i should know better).
    E

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    1. É, não é? Uma pessoa não sabia, e agora que sabe tem de fazer alguma coisa, mas o quê?

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    2. Pois, o quê?
      Uma das coisas que cada vez me preocupa mais é que todos estes perigos são extremamente desvalorizados pela maior parte da sociedade (e aqui incluo a justiça - no que à legislação diz respeito).
      Vocês acreditam que alguém leva estes tipos a sério? Que os considera sequer uma ameaça?
      Isto é matéria de série televisiva e de reportagem numa revista que se lê na praia - está assim ao nível da Dark Web onde se passam cenas que eu nem consigo imaginar mas que não preocupa 90% das pessoas. E boa parte dos outros 10% acha que isso é coisa de miúdos, que jogam online e cenas assim.
      E sem sequer vejo isto como burrice nem ignorância mas sim com a importância que a ideia de segurança tem para nós (mesmo que seja apenas uma falsa ideia de segurança).
      Nós vemos isto em muitas áreas. Numa sociedade em que a mudança é tão rápida como na nossa geração não houve tempo para nos adaptarmos e reorganizarmos a sociedade.
      Neste caso, como em tantos outros, os que alertam e reclamam são apenas e só "os do costume", "os maníacos", etc.
      Olha, fixe, fixe, era ganhar o euromilhoes, encher uma divisão de livros e viver lá na aldeia, com o mínimo contacto com seres humanos. A verdadeira crazy cat lady (mas com guito e livros, tá?)

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    3. Sim, estas questões são muito desvalorizadas, e tantas vezes por quem mais as devia levar a sério. Vamos lá a ver, isto de haver grupos de ódio organizados (ou, ao menos, que têm uma plataforma à disposição onde se "reunem", longe da vista, embora não clandestinamente), que propalam e elaboram a sua ideologia de ódio, e captam adeptos, é um perigo real. Seja lá qual for o alvo desse ódio: raça, género, sexo, nacionalidade, religião. Já está mais que demonstrado que é gente que passa à acção, pratica actos violentos contra pessoas, causa forte perturbação social. Um tipo racista/supremacista que entra numa igreja frequentada por negros e abre fogo de metralhadora é tão terrorista como um jihadista que se rebenta em qualquer lado. E agora, finalmente, tristemente, temos um acto terrorista cuja motivação é puramente misógina... Se actos de violência isolados, contra alvos individuais, já é algo que devia perturbar qualquer pessoa de bom senso, isto é verdadeiramente arrepiante.
      A solução, eh pá, pois sei lá eu. Vejo / leio tanta gente que prefere desvalorizar e olhar para o lado. Que ainda acha e defende que o racismo acabou, que o feminismo é uma luta sem objecto, enfim. E os que protestam, que querem e lutam por uma mudança de mentalidade, são, ironicamente, os apelidados de radicais. Ah, as feminazi que nem rapam os sovacos e querem ser levadas a sério, ah, o movimento black lives matter que é "racismo ao contrário", caraças. Há muita falta de informação quando temos tanto acesso, as pessoas não querem informar-se, aprender, empatizar, ver o outro lado.
      Olha, isso da casa de campo, muitos gatos e livros começa a perecer uma boa ideia, assim de repente :/

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  7. Estava melhor sem saber dos incel. Já ha injustiça suficiente no mundo contra mulheres para me dar dores de estômago. Ando a ler o segundo sexo e ao fim de 70 anos nota se que a essência da crença de que existem sexos de primeira e de segunda está lá, intacta.

    Fuschia / Parlapie

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    1. É muito mau, entre estes e os taliban a diferença não é muita, e um mundo os divide.
      Tenho lá o segundo sexo e nunca li. Prometo sempre que este ano é que é, mas putz (são tantos a sofrer o mesmo, lá em casa)

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    2. Tenho o mesmo problema. Todos os meses juro que não compro mais livros sem ler os que lá tenho.

      Fuschia

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  8. Obrigada Izzie, eu não estava melhor antes de saber dos incel, fico feliz ppr mr ter inteirado deste novo perigo. Psicologistas, essa raça tão desvalorizada (raros os bons também convenhamos) precisam-se para opinar aqui!

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    1. Era um perigo que vivia escondido, enfim. eu sei lá, isto perturba-me imenso, haver tanta gente tão cheia de ódio

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    2. So e' pena nao se revoltarem assim para exigir um sistema de saude universal, educacao para todos, reforma, subsidio de ferias, etc... nao acham que tambem nascem com direito a isso? Ou e' so sexo mesmo que tem falta?

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