terça-feira, 20 de março de 2018

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Aquele momento em que começas o dia a responder a um polícia de trânsito, e a rematar a interacção com um "deve ser, deve".
Ou preciso de dormir mais, ou tenho de passar a tomar café antes de sair de casa, ou ando já com um piquinho de demência, ou então não é defeito, é feitio.


[era um gratificado. e eu não aceito lições de trânsito de um mercenário fardado, derivado à minha velha opinião sobre o Estado comercializar serviços de segurança e ordem pública, emprestando a actos privados uma aparência de conformidade legal glaceada de autoridade pública. anyhoo, não o vi sacar de bloco de notas nem tomar nota de nada, o que me poupa a trabalheira de ir estudar se um agente de autoridade em serviço gratificado pode autuar. cheira-me que não. e podendo, we'll always have constituição.]

7 comentários:

  1. Respostas
    1. Opá, mas sou má. O tipo enervou-me, pronto. A tomar conta de viaturas paradas mal e porcamente, a atravancar o trânsito, e ópois eu é que estava mal ali, uma faixa permanentemente bloqueada, por ir comprar cigarros em 30 segundos.

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    2. O tipo ainda deve estar a pensar no que deveria ter dito, lolol.

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    3. Aqui entre nós, eu tenho sempre imenso respeito aos agentes de autoridade, e se um polícia me diz jump eu respondo how high. Excepto quando. No caso de trânsito, convém que seja mesmo um agente em exercício de funções públicas, e não um contratado para serviço particular, e ainda por cima legitimar infracções.
      Também consta que quando eu era mai'nova e mai'arrebicada me envolvi numa discussão com outro gratificado, que entendeu por bem meter-se em conversa alheia e fazer reparo à minha linguagem. Palavrão não é crime ou sequer contra-ordenação.
      E parece que um ou dois anos depois usei do meu direito de cidadania e direito de resistência, perguntando a um das brigadas de justiça porque me estava a pedir a identificação (na altura já tinha canudo, e sabia bem que na situação não havia fundamento legal para me identificar). Ah, o magano não respondeu. E eu até perguntei delicadamente, e até mencionei, perguntando, se estávamos numa situação a) ou b), tal como consta da lei. Magoei.

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    4. Alguns são umas completas abéculas. Um dia, na Feira do Livro, vinha a passar pela zona da Bertrand, a qual tem lá uns guardas...por algum motivo. Ora, eu não trazia nenhum saco da Bertrand e a tipa não só me manda parar como ainda exige que eu abra os sacos da Relógio d' Água. Começo a espingardar. Ora, eu disse que não queria talões, pelo que não podia mostrar a prova de compra.

      Passei-me e disse-lhe que ou me deixava passar ou ia ela à Relógio d' Água, que eu não era obrigada a ter talões de coisa nenhuma, já que nem sequer estava dentro de uma loja nem os livros em questão eram da Bertrand!

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    5. Epá, essa é o cúmulo. Eram mesmo polícias? Ou seguranças privados? De qualquer forma, até podem pedir para abrir sacos - à saída - mas nós podemos recusar, ora. Não se faz revistas só porque sim. Se apitar alarme, ainda entendo, mas pronto.
      que saudades da antiga disposição da feira do livro. quiseram fazer aquelas praças ridículas, agora aguentem. Aquilo de facto é um fartote para o gamanço. Mas não podem tratar as pessoas como suspeitas, e muito menos à entrada.

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