Chateada.
Nope, ainda não recuperei dos resultados das autárquicas.
Falando só de Lisboa, pah, se calhar faltam-me estudos, inteligência, sensibilidade, ou todos, mas como é que 41,69% dos eleitores acharam o Tiny Coins uma boa escolha, vivendo cá, é algo que me espanta e, ao mesmo tempo, maravilha. Depois, beijufas, bufas e piretes aos comunistas e o jeitoso de olhos azuis: quiseram ver quanto valiam, já sabem: menos que os arruaceiros cheganos. Tinham-se coligado e (muito provavelmente) levavam a taça, assim, são só os idiotas (ainda por cima) inúteis desta eleição. Burros. Acéfalos. Mentecaptos. E o PS? Olha, ovação sentada, com palminhas lentas, muito passivo-agressivamente. Não pensem bem na vossa vida, não. Os palermas que, mais uma vez, correram a botar-vos a cruz, porque a alternativa é pior, não estão cá para sempre. Me mate foi difícil de convencer, e eu já não me sinto nada crente. Votar em branco dá ainda menos trabalho.
Enfim. Já me passa.
Entretanto, e leram aqui primeiro, já me estou a mentalizar e imunizar para um Passos Coelho presidente. Ah, ó Izzie, ele não quer concorrer [fia-te], e eles já têm o Marquites Mendes [o pequenito faz o que lhe mandam, é a biografia política dele].
'Tá bem, então.
Em suma, não tenho sedoxil que chegue, mas se sou da geração que aguentou mais de 20 (25? 30??) anos de Cavaco, aguento tudo. Haja Kompensan, também.
Tens razão em agoirar. E mais, as "tuas eminências pardas" não estão a ver bem o filme. Ou então, estão, bem de mais (já não falta muito para sabermos) e regadas a boa ameijoa do Jockey. Já não confio em ninguém. O outros dois coisinhos também andam em zanga de comadres. E o passarão que podia meter algum juízo, aparece na TV com ar de doente....o cenário não está famoso, não.
ResponderEliminarBem.... Depois da notícia hoje dos gandas tomates do Garcia pereira e da data fechada pelo Marcelo.. Fica no ar... Será que o energúmeno vai sair de cena (ou fica como independente ?) , e entra formalmente Passos no cenário ?
ResponderEliminarConcordo que são tomates, mas nesta altura do campeonato são cherry.~
EliminarQuem quiser concordar, concorde: o Enough cresceu demasiado para ser morto na secretaria, fazendo daquilo um exemplo de mártires. É absolutamente imperioso que seja derrotado e aniquilado nas urnas.
Como?
Pois, era e é com isso que a esquerda devia andar preocupada há anos, em vez de abandonar as bases, esquecer o que é ética republicana, e abraçar causas que são meramente estéticas e não essenciais.
O Bloco está defunto, o PCP é um zombie, o PS desapareceu de casa de seus pais, enfim. Ou ganham juízo ou o futuro é isto.
E o passitos lá vai, nem descalço, nem para a fonte, nem formoso, nem seguro. Enquanto isto... Novelas de tribunal ex-pm vs juiza calma, SNS, a malta distraída com eleições inéditas no benfica, o enough (lol) abandona CNN...
EliminarAinda há pouco a falar com o meu cara metade, no carro, que é único sítio na rotina de família onde ainda conseguimos algum espaço para conversas de crescidos (miúdos lá atrás entretidos com o irmão patudo ou a dormir), a ouvirmos uma entrevista a um dos candidatos, estávamos a concordar com algo muito simples: partindo da premissa de um partido que nem sequer devia existir, por estar a sua constituição inquinada desde o início, o candidato desse partido nem sequer é um candidato, é zero, nicles, nulo, zilch, deveria haver uma espécie de desobediência civil dos eleitores e nem sequer considerar como válida ou existente a opção de pôr a cruz nesse candidato. E outra coisa - como'ós outros que se candidatam pelo partido e nem tomam posse e se declaram independentes, alguém podia fazer o mesmo, só que em versão toupeira infiltrada: já que não filtram candidatos, depois de eleito uma pessoa pode desfiliar-se e anunciar que iria votar contra todas as propostas desse partido. O único probleminha é que toda a gente sabe que esse partido tem um braço armado que não se ensaiaria nada para fazer a folha à pessoa. A única luz ao fundo do túnel é algum vento que parece ser de mudança no centro da Europa ou (figas) NY. Mas uma luz muito, muito ténue. Ou, talvez, veremos, apenas uma miragem.
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