quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

When I get older losing my hair, many years from now

Aquela sensação de antiguidade, para não dizer obsolescência, quando és a única freguesa no cabeleireiro a entreter-se no tempo de espera com um livro, enquanto o restante povo olha e afaga ecrãs.

8 comentários:

  1. Acontece-me isso todos os dias. No autocarro.
    Dulce/Porto

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    1. Também. No metro, quando não tenho livro, gosto de aproveitar o tempo para olhar para ontem e pensar na morte da bezerra, mas parece que se não estiveres muito ocupado com um ecrã nem és pessoa de jeito.

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  2. Pensar na morte da bezerra é também um dos meus passatempos favoritos... É incrível a quantidade de pensamentos que vêem a luz do dia nessas ocasiões. Se bem que no sitio onde costumo ir cortar a gadelha, o passatempo predilecto da freguesia continua a ser a leitura de revistas cor de rosa. Há coisas que ainda não mudaram por aqui.

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    1. E descansa tanto, estar nesse estado de pensar em nada, e depois tau, ideias geniais! com sorte... As revistas cor de rosa, nhec, não me puxam, não conheço ninguém :P

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  3. Raro é encontrar uma cabeleireira que esteja calada. Insistem em manter conversas através do som do secador.

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    1. eu não dou muita conversa, e as ditas acabam por também não falar muito. Há um nicho de mercado para fregueses introvertidos, digo eu... (detesto conversa de circunstância e não tenho jeito nenhum)

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  4. Na verdade, algumas das pessoas que estão agarradas ao telemóvel podem estar a entreter-se no tempo de espera com um ebook e, como os ecrãs são muito pequenos, em letra de tamanho legível só cabe uma frase pequena no ecrã, obrigando a um toque constante para mudança de página.
    Ou então não, e estão no facebook ou a jogar qualquer coisa.

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  5. Ando sempre com um livro na carteira e aproveito para ler em bastantes sítios; em transportes públicos também gosto de pensar em nada; em sítios em que toda a gente está agarrada ao telemóvel gosto de, propositadamente, ficar apenas a olhar para elas. Agora, quando estou na cabeleireira, aí, confesso, é para ver revistas cor-de-rosa!

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