Não temos passado muito tempo em frente ao aparelho, coisas da vida de adulto, outro dia o cansaço era tal que fomos para a caminha às 20.30 e que bem que me soube, sempre que posso e se proporciona aviso as crianças: aproveitai bem todas as sestinhas, um dia vais chorareis por não as fazerdes.
Ainda assim, num dia mais desperto espreitámos "The Beast in Me" e já estamos enganchados. Há ali um clima super inquietante, a Claire Danes e o Matthew Rhys fazem um belo trabalho, e é um gosto vê-los a interagir num texto bem escrito. O Matthew Rhys conhecia de Os Americanos, uma belíssima série que não é suficientemente conhecida, aplaudida, levada em braços. A Claire Danes toda a gente conhece, e pronto, não desilude, além de que é muito refrescante ver uma mulher, ahém, madura no ecrã, com um mínimo de maquilhagem, e sinais de tempo na cara. E até está muito benzinho, diga-se, quem me dera, mas não andou a repuxar peles e a encher cavidades, conseguindo ter expressões de ser humano e não boneca inanimada. Hoje em dia é muito refrescante.
Entretanto me mate descobriu uma velharia que nos está a divertir imenso, até porque ainda não vimos um episódio que, fosse hoje, nunquinha seria feito, autorizado, sequer pensado. Digamos que não cumpre (mesmo nada) a pauta woke. E não faz mal: podemos rir de tudo, e isso, às vezes, é que nos faz avançar. Bom, a antiguidade é It's always sunny in Philadelphia, e contém alergéneos.
Fora da TV, anunciaram um espectáculo do Ricardo Araújo Pereira lá para Junho do ano que vem, e eu 'bora, até ver que o senhor cobra preços de Ricky Gervais. Wrong Ric, tem lá paciência, e ao menos o outro dá milhões a causas animais, não estou a sugerir nada, mas para o casal Dumb&Dumber largar cento e cinquenta paus em fins recreativos, têm de me prometer mais qualquer coisinha, até agora conto três ou quatro vezes que pagámos isso ou acima - mas valeu cada tostão. O Rap, pah, o Rap dá na tubisão. De borla.
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