segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Então cá estamos

E que melhor forma de desejar um feliz ano novo? Com boas notícias. Esta série. Esta. Série. Netflix, cá vou eu.




 



Lemony Snicket's A Series of Unfortunate Events é capaz de ser a melhor série de livros infantis que já me passou pelas retinas. Impossível encontrar por cá, traduzido - juro que tentei, para infectar os meus sobrinhos, mas parece que desistiram a meio -, a única solução para o leitor curioso passa pela encomenda via net. A nossa colecção veio de Nova Iorque, pela mão de me mate, treze livrinhos de capa dura (e lindos), pesa p'a caraças, mas ei, ir a Londres ou NI e não trazer uma mala atafulhada de livros é capaz de ser crime. A história? Oi. Recheada de tragédia, aventura, desventura, mistério, momentos de suspense de cortar à faca. Depois da morte imprevista, súbita e... suspeita de seus pais, os manos Baudelaire vêem-se sozinhos na vida, e sucessivamente entregues a tutores que variam entre o puramente malvado, completamente desvairado, ou simplesmente bizarro. O primeiro e sempre presente desses tutores é o sinistro Conde Olaf (interpretado pelo Neil Patrick Harris!, lágrimas de alegria!), que os persegue incansavelmente, com o propósito de lhes sacar a fortuna herdada. Estou em pulguinhas, de joelhos e mãos postas rezando ao santinho protector das adaptações para que não saia uma coisa tão rofenhé como o Preacher (vi o primeiro episódio, não vejo mais, lamento; a vida é curta e tenho muito chão para passar a pano).

6 comentários:

  1. será que posso aproveitar que o ano no está fresco, acabadinho de sair do forno
    (isto parece parodoxo, mas não é, acho eu), desejar dias e dias de pura felicidade vendo tudo o que de bom se produz por aí? bom ano.

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  2. Eu dou um mindinho para espreitar as tuas estantes. Tenho mesmo muita curiosidade :)

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    1. Eu dava um mindinho para ter alguém que me organizasse as estantes e lhes limpasse o pó (inserir emoji a chorar, com lagriminhas a saltar dos olhos)
      :D

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  3. Infelizmente, desiludiu-me. Trouxe da biblioteca municipal o primeiro para ler a meias com o meu filho mais velho e talvez ele queira continuar sozinho, porque para mim foi um frete terminá-lo. Aqueles apartes a explicar o significado das palavras já me faziam revirar os olhos. Acho que o meu gosto pelo "middle grade" fica pelo Rohald Dahl, que acho maravilhosamente retorcido.
    Paula

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    1. Oh, que pena. Mas se todos gostássemos do azul, né?
      Como li em inglês até achei graça a esses apartes, porque o autor fazia trocadilhos muito giros. E era sempre a propósito de palavras mais eruditas, pelo menos em inglês (ficou-me sempre o ersatz, que nem sabia o que significava, e no primeiro volume cordial, que idem). Não sei como resultou em português - aliás acho que estes são um trabalho de Hércules para um tradutor...

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