quarta-feira, 12 de maio de 2021

Coisas que aprendi com esta pandemia

- Tenho mais paciência do que pensava;

- Tenho mais capacidade de adaptação do que imaginava;

- O que não impede que haja dias que #$§%&, ó que {#@&% da minha vida;

- Não precisamos de ter hipermercados abertos ao domingo;

- E ao sábado, pelo menos de tarde, também já tenho dúvidas;

- Definitivamente, os centros comerciais não fazem falta nenhuma;

- Se calhar tenho roupa e calçado a mais;

[se calhar, hein]

- Consigo (sobre)viver sem empregada, mas não quero;

- Também consigo (sobre)viver em teletrabalho, mas não me apetece;

- Só a carne do lidl é que se safa, mas não bate a do talho da zona onde passei a ter horário para me ir aviar;

- Quem diria que a fobia a multidões um dia seria um life saving skill, hein;

- O silêncio e a quietude de em Lisboa são um luxo maravilhoso;

- As pessoas fazem muitas obras em casa, e todas envolvem a utilização de martelos pneumáticos, deve haver um concurso e ninguém me avisou.



2 comentários:

  1. Estou a amar nao ter a necessidade de comprar coisas quando saio. O ter que planear e levar qq coisa para comer na tolha que estendemos no parque para os miudos correrem. Porque nao vai haver ali um quiosque ou cafezinho mesmo ao lado onde podemos ir comprar umas sandochas e tal. Estou a amar.

    O que mais estou a detestar nesta pandemia e' me ter tornado (ainda mais) vicida em apps no telemovel. Em parte porque entrei de licenca de parto quando esta tralha toda comecou e nunca tive gente com quem falar. Nem uma pessoa, nem um cao, nem um gato, me pode visitar, pegar no bebe para eu poder dormir, brincar com o mais velho para eu poder relaxar, sentar no sofa a bebericar cha enqto ouve as minhas queixinhasa, nada. So o tlm me dava escape. Estar constantemente a clickar do FB porque o acto de scoll e ver coisa differente 'a cabeca liberta dopamina e e' aditiva. E enche todo e qualquer segundo que nao estamos com o cerebro ocupado a fazer qq coisa. E eu ja nao sei dar de mamar ou ir 'a casa de banho sem estar a jogar um joguinho ou ver anuncios no FB.

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  2. Ah, não largar as redes sociais :D Confesso que padeço do mesmo mal. O isolamento e solidão criam essa necessidade de proximidade artificial, talvez.
    Com um bebé pequeno nem imagino o peso do isolamento.

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