segunda-feira, 12 de julho de 2021

Pica #2: check

E, mais uma vez, foi chegar, dar o nome, entrar, e demais trâmites. Uns quarenta minutos, contando com o recobro. Na semana que passou diz que ia havendo motins, no meu centro de vacinação, derivado das filas e horas de espera, mas ao menos nisto tenho sorte (euromilhões, é que nem vê-lo).

Pronto, feito. Agora os senhores da moderna já inventavam uma coisa que batesse menos, desta vez foi coisa de duas horas e já estava toda partida, que não me tinha nas pernas, e cheia de dores de cabeça. Vejam lá isso, que parece que para o ano temos pica#3.  

quinta-feira, 8 de julho de 2021

The big five'oh

Há exactamente dez dias que ando a fazer a rodagem dos 50 - cinquenta -50 anos e, há que dizê-lo com frontalidade (referência que só gente da minha idade entende), que é um desapontamento, uma desilusão.

Em primeiro lugar, ainda não me ofereceram a reforma, quando é evidente que estou em excelentes condições para a aproveitar. Um desperdício! Querem que me reforme quando, aos setenta?, quando estiver saturada da vida em geral e da minha em particular? Fazer assim: reformo-me já, quando ainda tenho saúde, vontade (e pernas) para dar uns belos passeios, e prometo que volto aos setenta, vale? Aí até se junta o útil ao agradável, que assim com'assim passo dos dias sentada, a ouvir conversas de bélho caduco, e a resolver problemas de bélho exigente, chatinho, refilão, e cheio de razão.

Segundos, não, não noto diferença nenhuma. Parece que esta é pergunta obrigatória ao aniversariante da quinquagésima década. Nopes, tudo igual. Não é da idade, eu já não tinha paciência antes. Idem para as dores de costas, stress crónico, cabelo branco, ocasional vontade de bater em toda a gente ou praguejar violenta e audivelmente. 

Terceiro, preciso de mais férias. Mas sempre precisei. Sou uma pessoa especial, com necessidades especiais: mais férias, maior quota de chocolate (diz que o cacau vai acabar em 20 anos, tenho de me precaver). 

Quarto, nada. Tá-se. 

Mais uma vez: é tudo igual. Mas podia não ser, ver ponto primeiro. Era um jeitão que me faziam.  

sexta-feira, 2 de julho de 2021

Vou deixar isto aqui

 porque é absolutamente magnífico: uma música maravilhosa de George Harrison, o filho que é a cara do pai, dois soberbos músicos que já foram levados nas asas do maldito fentanyl, e um deles - Prince, caneco - a dar um show de estilo, virtuosidade, e de pura, intensa, potente alegria de fazer música.  


 


 Já agora, não esquecendo: