quarta-feira, 29 de junho de 2016

I can't believe it's not butter

Ainda madrugada (no nosso fuso horário) passamos na Paiva Couceiro e calha parar com vista para o estabelecimento com uma montra assim tipo retro-chic-vintage. Digo-lhe "olha, aquele ali é o Barber Hugo, ahahah", e ele "Ah", e eu "Agora apetecia-me de abrir uma barbearia, para lhe chamar Barber Ella", e pronto, vamos a rir até quase às Olaias.
Só se estraga uma casa.

terça-feira, 28 de junho de 2016

I am the passenger and I ride and I ride

Desde manhã para vir aqui fazer um post bonitinho, escrever uma coisa linda e profunda, assim cheia de floreados, notas biográficas misteriosas, apontamentos, memórias nebulosas, uma coisa em cheio e cheia, mas entretanto sucedeu trabalho e preguiça, não necessariamente nesta ordem, intervalou-se muita dispersão e alheamento, o normal portanto, e em pano de fundo sempre aquela coisinha chata, retumbante, tremelicante, a realidade ou lá o que é, a dizer-me que foda-se, já são quarenta e cinco, qua-ren-ta-e-cin-co, dito assim é muito, mas não me parece nada, não me dava mais que trinta e cinco, quatro, vá, que tenho as raízes ainda escurinhas, e pronto, é isto, somos quarenta e cinco, eu e as minhas células todas, e agora tenho de acabar aqui umas coisas e ir asinha comprar gelado, só porque me apetece.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Make lemonade

Parece que se avizinham bons tempos para fazer turismo em £ibras.

[c'um caneco, pá, c'um caneco]

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Minha alegre casinha (tão modesta quanto eu)

Derivado de situações como sejam andar sempre à cata de sarna para me coçar e chatices para me entreter, decidi dar um ar novo à sala, mudando umas coisitas. Mentira, apaixonei-me por um tapete e zás, ofereci-mo-lo. Vai daí, o tapete é mêmo, mêmo lindo, e é um desperdício estar debaixo de umas mesas de centro/cubos com rodinhas lack que comprei aqui há atrasado, só naquela de remediar a necessidade de ter um móvel onde pousar a xícara de fina porcelana, nas minhas tardes de mantas, chá e leitura. Mentira, foi para ter um sítio onde encaixar mais tralha, como sejam caixas de dvd. Anyhoo, como estava estava bem, agora não, e decidi que queria uma mesa de centro nova. De preferência uma que deixasse ver melhor o tapete - que, não sei se já disse, é mêmo, mêmo lindo - embora a questão "vidro" seja problemática numa casa de pessoas atreitas ao acidente, mas vá, já ficava satisfeita se fosse uma mesinha jeitosa, que desse para pousar as caixas do correntemente em exibição sem ficar um bordel de desarrumação.
Estabeleci um plafond, uma margem para derrapagem orçamental, e dei uma volta às lojas do costume, as lojas perto, as lojas que me lembrava, as lojas online. Nada - que gostasse. Ou dentro do orçamento, e isto é importante mencionar, que vi uma per-fei-ta que o ultrapassava só em setecentos pastéis de bacalhau - é isto, sou filha de gente rica, com gostos caros, e fui roubada da maternidade.
E voltei-me para o olx. Nunca se sabe, um gajo até pode encontrar uma pechincha, de uma pessoa de gostos bons que tenha entrado em insolvência. Ou cenas vintage que um herdeiro esteja a despachar.
'Tá bem abelha. Concluindo, adquiri o tapete em Fevereiro, e mesa, até hoje.

E depois aconteceu esta semana. Aquela que ficará conhecida, doravante, como a semana de todos os prodígios. A semana do maná. A semana do milagre de Canaã (ou Canã, ou Caná, quero lá saber, não fiz catequese, não tenho obrigação). Ó aqui as três riquezas, as mais puras belezas que encontrei naquela benfazeja plataforma, naquele site do bem:





Eu sei. Eu sei. O vidro. Assumo o risco. Mas agora, o verdadeiro problema: onde é que ponho as outras duas, senhores? É que nem pensar em escolher só uma, aliás, como, como se pode?

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Battle Royale

Eu sei que ainda vamos a meio do ano, mas fica já entregue o prémio de melhor episódio - ever! - de GoT e, quiçá, melhor batalha - ever! - da tv, cinema, cassette pirata.



E a morte mais esperada e satisfatória, também. Vingados estamos.
Anyhoo, e relativamente ao conizombie do Jon Snow, que não sabe (mesmo) nada, acho que ficou claro que primeiro ouve a namorada (já não ouve, mas devia ter ouvido) ou a mana, depois age. Aliás, pelo rumo que as coisas levam, cheira-me que o conselho é válido para todos os personagens masculinos em relação aos personagens femininos.



Só não declaro já este o melhor episódio - ever! - de tv do ano da graça em curso, porque entretanto sucedeu A Blade of Grass em Penny Dreadful, que foi um momento de teatro-televisão do outro mundo.



Está a ser um ano muito bom, está.
Carry on.

sábado, 18 de junho de 2016

Don't stop me now

Comprei um espiralizador.
Agora vou enfeirar batata doce e curgete que nem vos passa.



(era capaz de apostar que em dois dias disto já estou a suspirar por esparguete sério, com ketchup ou queijo ralado, mas vamos lá a manter um certo nível de optimismo, depois da experiência falhada da quinoa.)

quinta-feira, 16 de junho de 2016

We're not in Kansas anymore

Entretanto, fico feliz por saber que deram bom uso ao substancial aumento das minhas (e de tantos) contribuições para a ADSE. Ao que parece, não servirão para tresloucadas funcionárias públicas recauchutarem mamas, ou rebarbados funcionários públicos investirem em aumentos penianos, em luxuosos hospitais privados. Mas mais valia.

Da próxima vez que alguém me vier fornicar a mioleira com o eterno mito de que a ADSE é o luxo de uns poucos financiado pelos impostos de todos, a ver se lhes entrego este recorte, que diz que até foi ao contrário.

Não tenho palavras, não tenho vinho (não tenho tempo)

Mas não posso deixar de partilhar este fantástico naco de prosa, do Senhor Doutor Jovem Conservador de Direita (ide ler tudo, ide!):

O Dr. Rui Sinel de Cordes faz humor negro. Pelo que percebo, é o tipo de humor com que os adolescentes vencedores tentam ensinar os adolescentes perdedores a deixarem de ser gordos ou maricas. A esquerdalha do politicamente correcto inventou o termo depreciativo "bullying" para se referir a esta actividade formativa e é por isso que a obesidade e a homossexualidade infantis estão a aumentar. Porque os mini-Sinéis de Cordes já não podem exercer o seu bullying à vontade sem que a polícia do politicamente correcto ou, nalguns casos, a polícia a sério os chateiem. O bullying hoje é visto como algo de negativo mas é uma excelente forma de auto-regulação adolescente. Se um miúdo foge ao tipo de comportamento que a sociedade espera dele, a função do chamado "bully" é ajudá-lo a reencontrar o caminho. O bullying é a mão invisível do mercado da popularidade juvenil. Acabando com o bullying, acaba-se com a única maneira de garantir que os mais fortes são os mais populares.

sábado, 11 de junho de 2016

Uma leidi na mesa, uma louca na cama

Queria deixar só duas (ou três. ou quatro. ou mais.) palavrinhas sobre o evento de ontem, no Terreiro do Paço.
Primeiros, palminhas para a saudável e genial loucura de quem, na edilidade lisboeta, achou boa ideia oferecer aos munícipes, no dia da naçon, um espectáculo que dá pela graça de "Deixem o Pimba em Paz". Se não percebem a ironia, passem à frente. Não posso assegurar que tenha sido propositada, mas achei humoristicamente adequadíssimo.
Segundos, kudos por escolherem comemorar o dia de Portugal só com prata da casa. Acho lindamente. Tudo português, ali no palco. Artistas, letras, música. Eu, que nem sou nada dessas coisas, comovo.
Ópois, e entrando na apreciação concreta, enapá, enapá, enapá. Que maravilha. Ainda não tinha visto o espectáculo porque quando foi à cena e soube dele, puf, os bilhetes já tinham desaparecido. Não faz mal: acabei por ver de borla, num cenário maravilhoso, e com o Terreiro do Paço cheio-cheio (Fenprof, rói-te). É tudo bom, excelente de bom. A concepção, a concretização, tudo resulta. Estava à espera de uma coisa boa, mas nem tanto. Temos artistas mêmo, mêmo bons. Não digo só músicos - e se o são, os arranjos e orquestração são para lá do que se podia esperar - porque há ali muita mais gente a trabalhar. Desde logo na ideia, mas caneco, se não se tivesse juntado um montinho de gente com muito talento (vénia profunda aos músicos, quer os que fizeram os arranjos - sois grandes, na imaginação, na criatividade, na técnica, no talento - mas também os que aderiram e se juntaram à gandaia - orquestra metropolitana, o meu mais profundo respeito e amor eterno), e muita capacidade de fazer acontecer, aquilo não tinha acontecido.

E aqui entro num tema que me é muito caro: o elogio da cigarra. Como eu odeio essa fábula, credo. Aquela versão original, em que a formiga bate com a porta na cara da bicha e a deixa fenecer ao frio e à fome. Os outros não sei, mas o meu mundo - a minha vida - é muito melhor graças às cigarras. E não me importo nada, não, até agradeço que me façam companhia enquanto partilhamos a minha despensa. Benditas cigarras. Agora, vamos mais longe: as cigarras também precisam das formigas, tanto como nós, as formiguinhas, precisamos das cigarras. Não basta alguém ter a ideia maluques de e se agora a gente fizesse um espectáculo só com música pimba,com arranjos novos?, ou outra coisa qualquer, é preciso meios e gente para a por em prática. E é aqui que entram as formiguinhas que, não fazendo parte do processo criativo, se encarregam de ajudar as cigarras a montar a coisa. No fu«im, curtimos todos, verdade? É que nos escuros. longos, tristes dias de inverno é tão importante ter a pancinha cheia como coisinhas divertidas que nos façam esquecer que o verão ainda tarda. Benditas cigarras.

[sim, isto também é um elogio àquela forma muito esquerda de conceber a sociedade, em que ideias como financiamento cultural não são vistas como despesismo absurdo, desbaratamento de recursos, whatever.  no dia em que privatizarmos o divertimento, sujeitarmos a criação artística somente a regras de mercado, fizermos depender os artistas das esmolas de mecenas, vamos perder tanto. depois até pode acontecer que o espectáculo se pague, ainda bem, mas enquanto se cria e se concretiza as cigarras precisam de comer, e é para isso que também serve a despensa colectiva. quando se fala em alimentar burros a pão-de-ló, prefiro que o burro não seja um banqueiro, coisas minhas.]

quinta-feira, 9 de junho de 2016

O triunfo dos porcos

Em lar-doce-lar uso muito a expressão esta casa está um bordel. Também uso versões mais específicas, como por exemplo este escritório está um bordel, esta cozinha idem aspas, ou, em dias bons, consegue-se restringir a coisa a uma determinada peça de mobiliário, como esta estante está um bordel (esta é recorrente). Não que aconteça entrar em casa e dar com a prática de actos de prostituição aqui ou ali, não; é uma figura de estilo, e não me perguntem qual que nem a saberia identificar nem esta tem nada de literário. É a minha forma colorida (e parva) de definir uma confusão dos diabos, local desorganizado, desarrumado. Ontem, surgindo uma determinada cena na tv, diz ele, metendo-se comigo, que aquela casa é que estava um bordel. E eu atalhei logo, ei, aquilo não está um bordel, está uma pocilga, e esta (nossa) casa pode até estar um bordel, mas chiqueiro não. E é verdade. Podemos não ter as melhores qualidades de donos-de-casa, não temos (de certezinha) a mania das arrumações e limpezas, podemos ser (ambos, os dois) umas pessoas um bocado caóticas no que diz respeito à disposição de cenas, mas calminha: porcaria é que não. Um bocado de pó a mais, concedo; um ocasional cotão que leva logo guia de marcha, acontece; um lava-loiça transitoriamente não vazio (que a máquina está cheia de loiça lavada e nós cheios de preguiça), quem nunca. Mas cocó, sujeira, nojice, parou.

E é por isso que tenho cá as minhas reservas sobre certas e determinadas situações. O que se passa portas dentro (dos outros) não me diz respeito, certíssimo, mas ele há coisas que, ahém. O ar é de todos, e os cheiros circulam. Ele há chiqueiros que é impossível restringir só ao alheio lar-doce-lar. Atacando e pondo o dedo na ferida, houve uma proposta do anterior governo que me fez dar palminhas, mas depois não foi avante, a saber, a restrição ao número de animais que se pode ter num apartamento. Ai, pá, ó Izzie, mas há pessoas que vivem num zoo mas são muito limpinhas. 'Tá bem, abelha. Até haverá, mas também acontece amiúde que quem vive numa ETAR não nota nada de estranho no ar. E também sucede que quem vive perto de uma suinicultura raramente se congratula com o aroma a campo. Nunca ouvi dizer que um gajo asseado se habituasse ao cheirinho da lixeira do vizinho.

Agora imaginemos, por pura hipótese, que dois gajos asseados partilham o seu castelo com um felino, mas até usam areia aglomerante que é diariamente inspeccionada, têm a casinha aspirada duas vezes por semana (mínimos, pá, mínimos), escovam a bicha, e tudo e tudo. Mas ópois coabitam no mesmo caixote urbano com doze almas em três assoalhadas, sendo que apenas três dessas almas são humanas, e as restantes nove não usam nem sabem usar uma retrete e respectivo autoclismo. E nota-se. Quer dizer, os tais e hipotéticos dois gajos notam, que cada (tanta, tanta!) vez que passam em frente a determinada porta, ou abrem as janelas que deitam para o espaço exterior das outras doze almas, não se conseguem abstrair do cheirinho a estrebaria. Que não incomoda, notoriamente, quem lá vive. Como também não incomoda que cinco das doze almas trepe paredes e salte muros, e, ele há dias, escolha outras retretes muito mais limpinhas que aquelas a que os humanos lá deles os sujeitam. E eu sei que são mais limpinhas, porque calham situar-se num local exterior que tais dois gajos possuem, e por acaso se vêm na contingência de limpar mais vezes que o que seria normal*. E há quem achasse uma canseira varrer folhas quinzenalmente. Saudades das folhinhas. Muita saudadinha.

Maneiras que é isto. Sim senhora, será um exagero aprovar uma lei que imponha restrições à liberdade individual, cada um manda na sua casa, é preciso é bom senso, os condomínios podem aprovar regras, mas a verdade é que não funciona. Do ai que giro, tanto bichinho, ao ai que canseira, não vou limpar isto todos os dias / todos os pares de dias / todos os fins-de-semana, é um pulinho. E viver ao pé de um pulinho destes, pessoas, pá. Às tantas um gajo já sonha com uma lei musculada, uma polícia da higiene, um tarrafal dos porcalhões onde os ponham todos.
Era só isto, por hoje.


*nunca os apanhei em flagrante, que são bichos mas não são parvos. mas há ali uma coincidência temporal do tipo "antigamente isto não acontecia". tenho a certeza, mas népia de provas a apresentar para condenar o ilícito. suspiros.


terça-feira, 7 de junho de 2016

It's time to try defying gravity

Quem me viu [há um ano, por esta altura] e quem me vê.

[pronto, tarda nada já baixa a extrema neurose, a realização do síndrome de impostor, o medo do princípio de Peter, a agonia da vertigem, o costumeiro e resistente pessimismo. entretanto, é aproveitar. porque melhor que isto, pah, acho que não há. eu cá nunca vi.]


quinta-feira, 2 de junho de 2016

Life goes on

No ecrã o gebo responde, à pergunta sobre se se considera um visionário, que sim. Eu, ainda meia esmagada com o tamanho daquele ego em particular, que gentes destas que muito se considera tem este efeito em mim, de opressiva falta de ar, só consigo a reacção de bergh, quem é este, enquanto reparo que o visionário, e também, ao que parece, empreendedor, acha bem vestir uma gravata com uma camisa com botões no colarinho. Mal sabia eu o que se seguiria. Pois esta alma boa, esta pessoa de largas vistas, este insular com olhinho no futuro - o seu, obviamente - conseguiu, empresariando lá numa empresa sua, sacar um empréstimo de centro e trinta milhões de biscas ao último banco que nos calhou pagar. Garantido, claro, que a lusa banca não dá pontinho sem nó. A garantia era imobiliária, como aliás mandam as normais cautelas e usos*, mas sobre um terreno. Onde se ia construir uma coisa em grande e em bom, um empreendimento para o senhor empreender turisticamente, desenvolver a região, mas que não passou à fase de acabamentos. Presumo que a garantia se louvasse no valor daquilo em pronto e acabado e a funcionar, uma ficção portanto. Nada de anormal, é assim que funciona e sempre funcionou o sector pato-bravo da construção civil. E nem corre mal, a menos que a empresa entre em falência. Ou o mercado esteja em recessão. E o mercado estava. E esta entrou. E o banco - volto a repetir, o último que nos calhou pagar - aceitou em pagamento total da dívida o terreno e os caboucos. Nada mais**. Empreendedor saiu disto alvo como a sua camisa branca, mas com botões no colarinho, e, por baixo deste, gravata. Continua a empreender, com o seu fato que por um nico não é azul carris; a considerar-se um visionário, com a sua gravata bem presa por botões, nunca fiando, põem-se à banda tão facilmente; e a considerar tudo isto normal, normalíssimo, a dívida está paga, ora então, apesar de o terreno continuar à venda e nem sequer lhe terem pegado por trezentos e cinquenta mil patacos; e considera-se limpo como a sua camisa branca.
E nós, contribuintes, sector público, país, a carregar este rol de roupa suja que não acaba. E a discutir uns com os outros a quem calhou mais cuecas sujas para corar, e quem tem o máximo dever de estragar as mãos com lixívia. Parabéns. A nós.



*por acaso, e em situações bem menores, e até abaixo dos cento e trinta mil tustos,a banca acha por bem pedir colaterais como penhores, garantias bancárias e até, pasme-se, garantias pessoais aos gerentes / sócios; não foi o caso, pelos vistos.

**não experimente o mesmo em casa: se por acaso têm um empréstimo hipotecário para pagar, aquele que vos garantiu o tecto, e por acaso entrarem em mora e finalmente incumprimento, o banco até aceita a casita em dação, mas não em pagamento, só por conta do montante total em dívida; se por um acaso não a venderem por tal valor, ficais a pagar o resto que vos phodeis. má sorte não serdes putas.