terça-feira, 26 de janeiro de 2016

ou O Optimismo

Uma pessoa só se apercebe que isto aqui é um quintalinho, um ermo esquecido onde nem Judas perderia calçado, quando tem de procurar estudos, artigos ou livros sobre determinados temas, e não encontra nada, nadica traduzido no português de Camões. Sim senhora, ele há muito em português brasileiro, que nisso nossos irmãos, abençoados sejam, parece que têm iniciativa e procura, mas pô, né, gentxi, eu assumo as minhas dificuldades em ler português brasileiro, para além da logística quase impossível que é encomendar coisas via transatlântica (e o preço, jasus, via fnac fica tudo acima da centena de aérios). Resta a impossibilidade (pour moi) do francês de alguns originais, ou o inglês, e a dificuldade de ler cenas tramadamente técnicas naquela língua, mesmo para alguém que até a domina muito razoavelmente, if I may say so myself. E também não são propriamente baratos. Resta a boa da net, a benfazeja, santa net, ao menos nos artigos (embora os mais recentes só pagando, damn you, Lancet!).
E aqui estamos, condenados à mais pobre e rasteira inguinorância. Ou não. Macacos me mordam se são mais teimosos que eu.

9 comentários:

  1. Um dia destes estava eu armada aos cucos a dizer a uns Brits que o Português é para aí a 5ª ou 6ª língua mais falada no mundo e dizem eles "yeah, but that's because the Brazilians speak Portuguese, innit?". HUMPF!!!

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    1. Lamento, mas os teus colegas têm razão :P Caramba, o Brásiu é um mundo! (e traduzem que se fartam...)

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    2. Sim, mas isso tb é a razão pelo chinês ocupar o lugar q ocupa.

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  2. Isso é uma coisa que me chateia muito porque demoro sempre mais tempo a ler coisas noutras línguas. E quanto mais tempo passa e menos se pratica, pior. Trabalho numa zona central de Lisboa com muitos turistas e de vez em quando pedem-me informações. É aí que vejo o quanto estou cada vez pior e o que faz comodismo. Esta semana tive imensa dificuldade em conseguir dar algumas orientações porque simplesmente não me lembrava de algumas palavras.

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    1. Em inglês safo-me bem, graçádeuz. Giro foi quando apanhei uns italianos que não percebiam patavina de nada, e estive a explicar o básico de transportes públicos e eléctrico, em particular, numa mistura de portuliano e inglês, e muito sinal de mãos e braços. Ficaram tão felizes, tadinhos. Aqui há tempos, com franceses, piou mais fino: não me lembrava como se dizia nota (de dinheiro), mas consegui explicvar decentemente como se comprava um bilhete de metro (aqui entre nós, ca burros, as maquinetas têm selector de língua)

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  3. se descobrires como mandar vir cenas do outro lado do atlântico diz-me. não encontro leminski em lado nenhum.

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  4. Artigos de investigação? Tenho acesso a quase tudo, de borla - trabalho nisso. Queres mandar uma listinha de referências que eu mando te os PDF? Faço isso a toda a hora para os amigos daí.

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    1. Obrigada, se não conseguir depois peço :) mas entretanto consegui de outra forma, não sei se alguém os colocou noutro local da net, mas via google, e sem ir à publicação original, tive acesso a artigos completos.

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