sexta-feira, 20 de outubro de 2023

*tão crescida*

Ontem pedi um orçamento para uma intervenção cirúrgica, com duas opções / abordagens. 

É oficial, cheguei à idade em que se trata o corpitxo como um automóvel. Esta viatura precisa de mexer em peças, e há que fazer a análise do custo / benefício, o que implica raciocínios como a) por quanto vale a pena investir a tratar do sistema eléctrico já, b) ou espera-se pelo curto circuito final para justificar o arranjo?

Quando foi a situação das costas a ponderação foi simples, um carro não anda sem direção, troca-se já o eixo e o que for preciso; mas há outras situações em que o SNS não nos pode ou consegue valer (e devia, que isto pode prevenir gastos futuros bem mais significativos e, dado o elevadíssimo custo, estaria afastadíssima a hipótese de tratamento pelo privado; portanto, electiva é o caracinhas), e a nossa opção é gastar agora e sofrer menos, ou aguentar mais uns anitos e pronto, já que tem que ser. 

Lá a ver a continha que me apresentam. Da-se. 

(histerectomias à borla para todas, já!)


1 comentário:

  1. Ora bem, se for preciso análise de custo-efectividade, conheço quem faça ;)

    Espero que fiques bem, mesmo recauchutada.

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