E que melhor forma de desejar um feliz ano novo? Com boas notícias. Esta série. Esta. Série. Netflix, cá vou eu.
Lemony Snicket's A Series of Unfortunate Events é capaz de ser a melhor série de livros infantis que já me passou pelas retinas. Impossível encontrar por cá, traduzido - juro que tentei, para infectar os meus sobrinhos, mas parece que desistiram a meio -, a única solução para o leitor curioso passa pela encomenda via net. A nossa colecção veio de Nova Iorque, pela mão de me mate, treze livrinhos de capa dura (e lindos), pesa p'a caraças, mas ei, ir a Londres ou NI e não trazer uma mala atafulhada de livros é capaz de ser crime.
A história? Oi. Recheada de tragédia, aventura, desventura, mistério, momentos de suspense de cortar à faca. Depois da morte imprevista, súbita e... suspeita de seus pais, os manos Baudelaire vêem-se sozinhos na vida, e sucessivamente entregues a tutores que variam entre o puramente malvado, completamente desvairado, ou simplesmente bizarro. O primeiro e sempre presente desses tutores é o sinistro Conde Olaf (interpretado pelo Neil Patrick Harris!, lágrimas de alegria!), que os persegue incansavelmente, com o propósito de lhes sacar a fortuna herdada.
Estou em pulguinhas, de joelhos e mãos postas rezando ao santinho protector das adaptações para que não saia uma coisa tão rofenhé como o Preacher (vi o primeiro episódio, não vejo mais, lamento; a vida é curta e tenho muito chão para passar a pano).
será que posso aproveitar que o ano no está fresco, acabadinho de sair do forno
ResponderEliminar(isto parece parodoxo, mas não é, acho eu), desejar dias e dias de pura felicidade vendo tudo o que de bom se produz por aí? bom ano.
Obrigada, Mia, e retorno os desejos de bom ano!
EliminarEu dou um mindinho para espreitar as tuas estantes. Tenho mesmo muita curiosidade :)
ResponderEliminarEu dava um mindinho para ter alguém que me organizasse as estantes e lhes limpasse o pó (inserir emoji a chorar, com lagriminhas a saltar dos olhos)
Eliminar:D
Infelizmente, desiludiu-me. Trouxe da biblioteca municipal o primeiro para ler a meias com o meu filho mais velho e talvez ele queira continuar sozinho, porque para mim foi um frete terminá-lo. Aqueles apartes a explicar o significado das palavras já me faziam revirar os olhos. Acho que o meu gosto pelo "middle grade" fica pelo Rohald Dahl, que acho maravilhosamente retorcido.
ResponderEliminarPaula
Oh, que pena. Mas se todos gostássemos do azul, né?
EliminarComo li em inglês até achei graça a esses apartes, porque o autor fazia trocadilhos muito giros. E era sempre a propósito de palavras mais eruditas, pelo menos em inglês (ficou-me sempre o ersatz, que nem sabia o que significava, e no primeiro volume cordial, que idem). Não sei como resultou em português - aliás acho que estes são um trabalho de Hércules para um tradutor...