Umas pessoa tem a casa atravancada de tralha; uma pessoa decide por ordem na situação; uma pessoa separa roupa para doar e roupa para contentor da reciclagem (a minha junta tem); uma pessoa passa também revista nos livros, faz caixotes de publicações para doar (esta parte dava um post, mas adiante); uma pessoa chega finalmente ao capítulo das tralhas imprestáveis e de dimensões se não consideráveis, fora da norma.
Como bons munícipes e fregueses, ligamos para o número da recolha de monos, e agendamos: a partir das 19 de dia tal, colocar tudo à porta do prédio, um bocadinho ao lado, vá. Sim senhor: obedientemente damos seguimento, às 19.20 já está tudo devidamente alinhado.
Como sou uma curiosona, às oito da noite fui espreitar: uma peça de mobília já tinha ido. Voltei à janela às onze: contando com a tal peça, já tinham sumido três cenas. Quem, senhores, quem é que tem uso ou destino para um estendal todo descascado e ferrugento?, ou uma tábua de passar com uma perna presa - literalmente - por fios? Nada contra, pronto.
Hoje de manhã, tinham desaparecido mais dois objectos, partidos e sem reparação possível. Deixaram o último conjunto de coisas, ou seja: a recolha de monos ainda não passou. E, pelos vistos, nem precisa mesmo de passar. E, quando e se passar, vai achar que nós somos uns chatos que lhes pregaram uma partida. Não há condições.
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