Muito enervada com as reacções à morte do Fidel. Muito. Aliás, muito enervada com as reacções de certas pessoas de esquerda, e sua dificuldade em definir e identificar uma ditadura / ditador. Não há liberdade de expressão e/ou imprensa livre? É ditadura. Não interessa as (boas) intenções, não importa se é melhor ou pior que no país x ou y, que fulano ou sicrano: é ditador, é ditadura. A ditadura não se caracteriza apenas pela maior ou mais branda violência policial ou de Estado, pela intensidade da repressão, ou pelo fim com que é instituída. Não basta afirmar que se faz pelo bem do povo para se legitimar um regime; não basta que o regime imposto seja melhor que o anterior para se desculpar o autoritarismo. É mau, ponto, e é mau porque os meios não justificam os fins, e mesmo quanto aos fins, bom, acho que qualquer pessoa informada está conversada.
Fidel era um ditador, Cuba é uma ditadura, e não nos cai a ideologia na lama por o admitir e escrever com todas as letras. Fidel derrubou uma ditadura e instituiu outra, ainda que de sinal diferente. Sim, sou de esquerda, mas quanto a ditadura, soy contra. Fidel foi um importante e carismático líder revolucionário até ao dia 1 de Janeiro de 1959; daí em diante, ao não ter entregado o poder e livre determinação ao povo, instituindo um regime democrático, tornou-se apenas uma caricatura e perversão do que defendeu. E não deixa de ser irónica não a sua morte na black friday, mas no dia em que em Portugal se comemora a derrota de um tentativa igual, de substituir uma ditadura por outra, de sinal oposto. Que isto pode ser uma choldra, que até é em parte, mas é uma choldra livre e onde a esperança, a opinião, o futuro depende de mais que da vontade de poucos impondo-se a muitos. E em Portugal, pelo menos, o hasta la victoria, siempre, ainda se faz, é possível, e sempre, mas sempre, com a livre voz da maioria popular.
segunda-feira, 28 de novembro de 2016
sábado, 26 de novembro de 2016
quinta-feira, 24 de novembro de 2016
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[entretanto, no outro lado do grande lago, e quando a diferença total de votos entre os dois candidatos já soma os dois milhões, Jill Stein em grande no crowsorcing para financiar uma recontagem. Hillary, espertíssima, mantém-se caladinha. querem ver que?]
terça-feira, 22 de novembro de 2016
Haverá sangue
Deve haver alguma falha na formação dos profissionais de saúde* que os leva a concluir que, só por uma pessoa ser sincera e admitir logo à partida que tem fobia de um determinado procedimento (no caso, agulhas, ou aicmofobia), tudo o mais que diga é exagero, tontice, parvoeira, e não digno de levar em conta. Ou pior, que estão a lidar com uma descompensada, histérica, ou hipocondríaca.
No-pe. É para vos ajudar a melhor fazer o vosso trabalho. Melhor: para garantir que façam o vosso trabalho.
À uma, se fosse hipocondríaca, não tinha respondido que já não me lembrava da última vez que fiz análises de sangue (a resposta é um bocadinho mentirosa, que tive foi vergonha de dizer "há mais de dez anos"). O hipocondríaco até calha ser o tipo de pessoa que não larga os médicos.
Às duas, se fosse histérica, se calhar não tinha falado num tom tão calmo, nem explicado tão eloquentemente que a) a artéria de serviço está no outro braço; b) já com duas horas de jejum é muito provável que a tensão arterial e pressão sanguínea estejam para o baixote; c) é uma ideia gira porque testada (e resulta!) tirar-me sangue deitadinha.
Não me ouvem e depois ficam frustrados, né, eu sei que é chato não conseguir extrair uma gotinha, quando era essa a vossa tarefa. E ligeiramente aborrecidos com a subsequente nega, porque o meu limite de picadas pordia semana mês ano quinquénio é uma. Não foi por falta de aviso. Tiveram a vossa chance, para a próxima é ouvir o paciente. Não, não são só "coisas da nossa cabeça", "fita", "mania", seja lá o que for.
Continuação.
*enfermeiros, médicos, auxiliares, tudo igual. amores: quando eu faço fita, percebe-se que é fita, e é só para audiências seleccionadas. se eu digo que dói é porque dói; se eu digo que me estou a sentir mal é porque me estou a sentir mal; se eu digo "desculpe, acho que vou desmaiar", é porque já estou a ver tudo negro. fobia não é mariquice. tomar antidepressivos não declaração de descompensação e autorização para desvalorizarem tuuuudo o que paciente diga. palavra de quem já passou um pós-operatório e tirou três sisos muito feios e não precisou de analgésicos na recuperação. mariquice é por exemplo, ainda não ter ido tirar o quarto siso, fica a informação. e ainda há quem se admire de eu fugir de médicos como o diabo da cruz.
No-pe. É para vos ajudar a melhor fazer o vosso trabalho. Melhor: para garantir que façam o vosso trabalho.
À uma, se fosse hipocondríaca, não tinha respondido que já não me lembrava da última vez que fiz análises de sangue (a resposta é um bocadinho mentirosa, que tive foi vergonha de dizer "há mais de dez anos"). O hipocondríaco até calha ser o tipo de pessoa que não larga os médicos.
Às duas, se fosse histérica, se calhar não tinha falado num tom tão calmo, nem explicado tão eloquentemente que a) a artéria de serviço está no outro braço; b) já com duas horas de jejum é muito provável que a tensão arterial e pressão sanguínea estejam para o baixote; c) é uma ideia gira porque testada (e resulta!) tirar-me sangue deitadinha.
Não me ouvem e depois ficam frustrados, né, eu sei que é chato não conseguir extrair uma gotinha, quando era essa a vossa tarefa. E ligeiramente aborrecidos com a subsequente nega, porque o meu limite de picadas por
Continuação.
*enfermeiros, médicos, auxiliares, tudo igual. amores: quando eu faço fita, percebe-se que é fita, e é só para audiências seleccionadas. se eu digo que dói é porque dói; se eu digo que me estou a sentir mal é porque me estou a sentir mal; se eu digo "desculpe, acho que vou desmaiar", é porque já estou a ver tudo negro. fobia não é mariquice. tomar antidepressivos não declaração de descompensação e autorização para desvalorizarem tuuuudo o que paciente diga. palavra de quem já passou um pós-operatório e tirou três sisos muito feios e não precisou de analgésicos na recuperação. mariquice é por exemplo, ainda não ter ido tirar o quarto siso, fica a informação. e ainda há quem se admire de eu fugir de médicos como o diabo da cruz.
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
Honni soit qui mal y pense
Na sexta-feira um taxista mandou-me ir coser meias. Rectifico: na sexta-feira, um excelentíssimo cidadão do sexo masculino que ganha a vida conduzindo automóveis e transportando passageiros, entendeu por bem educar-me quanto ao meu papel social, que é o de ser recatada e do lar, em vez de andar a maçar excelentíssimos cidadãos, mormente do sexo masculino, e ainda por cima condutores profissionais, com a minha presença na estrada e, pasme-se, ao volante de uma viatura, e, infame crime, que me pertence e paguei com o fruto do meu trabalho.
A coisa enquadra-se e conta-se em duas penadas, embora o desfecho até o dispensasse. Poderia até ter andado aos zigue-zagues à frente do indivíduo, que era escusada a reacção, bem como o crescendo que levou a ela. Conto apenas por isso: o crescendo. Muitíssimo interessante.
Sucede que o município entendeu por bem (e mal) alterar os sentidos / obrigação de direcção ali numa zona onde sou obrigada a passar todos os dias. A intenção e concretização é bem notória para quem tem olhos na cara, visto que está pintadinha no pavimento a cor branca reflectora, e para quem anda de nariz no ar o semáforo não deixa enganar. Ora o espertalhuço do condutor profissional ou não reparou (e só nisso seria de censurar - aqui a distraída mor deu por ela logo no primeiro dia) ou não quis reparar (pior ainda) que havia uma obrigação de virar à esquerda para quem seguia naquela via. Se calhar sou injusta, e tratava-se apenas de uma objecção ideológica; no entanto, facilmente contornável, bastaria que seguisse na via correcta, mais à direita, a saber, a minha. Onde entraria muito lá atrás. Se calhar sou de novo injusta: devia estar com pressa para qualquer compromisso importantérrimo, e é sabido que a Convenção Nacional de Palermas não se compadece e marca falta a retardatários. Ora a abécula seguia pela via mais à esquerda, não virou para a dita direcção, seguiu em frente. Transgressão um: não respeitou direcção obrigatória. Transgressão dois: avançou com o semáforo que regula o trânsito da via onde seguia já mudado para vermelho. Transgressão três: sem accionar pisca, começa a fuçar para a minha faixa. Apitei-lhe, não só num propósito pedagógico de o alertar para o princípio de Arquimedes, mas também para que não tivesse dúvidas que à minha frente não enfiava.
E aqui começa o enredo: respondeu-me com uma salva de tiros de buzina. Acontece de seguida que ficamos parados, lado a lado, já do outro lado do cruzamento, e noto que Sua Excelência asinina está deveras incomodado, e grita que nem possesso dentro de sua viatura. O trânsito demora, e o Senhor Duque da Porcalhota baixa o vidro. Eu, que até então me limitara a reagir como sempre - cara repreendedora e abanando em silencioso "ai, ai!", não sei que me deu. Passei-me. Deu-me uma coisinha. Saltou-me a tampa. 'Tão o caralhete é que atropela umas quantas regras do código, e ainda se acha no direito? Baixei o vidro, e fui imediatamente atingida por uma violência de "o qué que tu queres hã?" Tu. TU. O tipo tinha pouco mais que a minha idade, embora mais estragado - é natural, com tanto fel nas veias. Passei-me mais um bocadinho. Após o ter esclarecido que estava na faixa errada e tinha violado umas regrinhas do código da estrada, perguntei-lhe directamente se queria que chamasse a polícia. Na terceira pessoa do singular, que há quem tenha educação. Não posso assegurar, mas acho que até empreguei a palavra "senhor", porque when they go low, we go high, a minha mãezinha deve ser da mesma escola que Michelle Obama e criou-me assim. Mas ele continuou com o seu "o qué que TU queres", a que colou um "quem é que TE disse que eu não ia em frente" (naquela faixa de onde vinha não podia, adiante), e rematando com "CHAMA, CHAMA a polícia". Fervi, confesso que fervi. Esqueci a cartilha maternal de não se dar conversa a doidos, não se responder a malucos, e não engajar em conversas com machistas de merda. Há dias em que não dá. Há dias em que uma pessoa já acumulou que chegue durante a semana, e não está disposta a levar desaforo de um ser medíocre que calhou nascer com dois cromossomas diferentes e, por isso, já se considera mais capaz, mais competente, mais apto, mais elevado, e com moral para nos ensinar o nosso lugar. Há dias em que, num mundo que contínua e sistematicamente desvaloriza um grab'em by the pussy, uma pessoa enche de calar e comer. Respondi que fosse tirar a carta, e aí ele retornou, enquanto já avançava eu com o dedinho para o fecho do vidro, com a indicação de qual era o meu lugar. A coser meias. Que as cosa ele, eu nem por isso, que não preciso: tomo conta da minha pedi-higiene e não tenho unhacas nojentas a furar tecidos. Já com o vidro a subir, o trânsito a começar a andar, ainda lhe larguei um "Sois uns ordinários, e é por isso que a Uber vai acabar convosco, graças a Deus."
Inspira. Expira.
Eu sei, eu sei, dou o corpo às balas. Fui culpada do crime de generalização. E de invocar o nome do senhor em vão, 'inda por cima sendo ateia. Mas convenhamos. Se um coiso tem o à-vontade para fazer uma cena destas, se um gabiru se acha no direito de falar assim com uma completa estranha, só porque o afrontou com uma (aliás bem mandada) buzinadela, como posso eu sentir-me segura que não toparei com um gebo destes naqueles (já raros) dias em que saio à noite e opto por não levar o carro? Como posso estar descansada que um mono destes, ao ver uma mulher que, na sua mundivisão, já tinha era idade para ter juízo e marido e filhinhos e estar em casa a tomar conta deles, designadamente cosendo meias, não se ache autorizado seja para o que for?
E se este fosse o primeiro. Recordo sem saudade aqueloutro que, a uma buzinadela por estar parado numa a) passadeira; b) numa subida em curva sem visibilidade; c) a bloquear a visibilidade e manobralidade de quem queria entrar num entroncamento; me saudou com um pirete e algo que me soou com "puta que te pariu". Relevei esta. Não generalizei as tristes cenas da greve / manifestação no aeroporto. Mas é a tal coisa da gota de água.
Epá, não. Uberizei-me.
(poupem-me comentários do tipo ai o meu pai é taxista há trinta anos e um senhor muito respeitável e coiso. sabem lá o que eles andam a fazer quando ninguém vê. o Pedro Dias, também diz que era um rapaz muito educado e respeitador.)
A coisa enquadra-se e conta-se em duas penadas, embora o desfecho até o dispensasse. Poderia até ter andado aos zigue-zagues à frente do indivíduo, que era escusada a reacção, bem como o crescendo que levou a ela. Conto apenas por isso: o crescendo. Muitíssimo interessante.
Sucede que o município entendeu por bem (e mal) alterar os sentidos / obrigação de direcção ali numa zona onde sou obrigada a passar todos os dias. A intenção e concretização é bem notória para quem tem olhos na cara, visto que está pintadinha no pavimento a cor branca reflectora, e para quem anda de nariz no ar o semáforo não deixa enganar. Ora o espertalhuço do condutor profissional ou não reparou (e só nisso seria de censurar - aqui a distraída mor deu por ela logo no primeiro dia) ou não quis reparar (pior ainda) que havia uma obrigação de virar à esquerda para quem seguia naquela via. Se calhar sou injusta, e tratava-se apenas de uma objecção ideológica; no entanto, facilmente contornável, bastaria que seguisse na via correcta, mais à direita, a saber, a minha. Onde entraria muito lá atrás. Se calhar sou de novo injusta: devia estar com pressa para qualquer compromisso importantérrimo, e é sabido que a Convenção Nacional de Palermas não se compadece e marca falta a retardatários. Ora a abécula seguia pela via mais à esquerda, não virou para a dita direcção, seguiu em frente. Transgressão um: não respeitou direcção obrigatória. Transgressão dois: avançou com o semáforo que regula o trânsito da via onde seguia já mudado para vermelho. Transgressão três: sem accionar pisca, começa a fuçar para a minha faixa. Apitei-lhe, não só num propósito pedagógico de o alertar para o princípio de Arquimedes, mas também para que não tivesse dúvidas que à minha frente não enfiava.
E aqui começa o enredo: respondeu-me com uma salva de tiros de buzina. Acontece de seguida que ficamos parados, lado a lado, já do outro lado do cruzamento, e noto que Sua Excelência asinina está deveras incomodado, e grita que nem possesso dentro de sua viatura. O trânsito demora, e o Senhor Duque da Porcalhota baixa o vidro. Eu, que até então me limitara a reagir como sempre - cara repreendedora e abanando em silencioso "ai, ai!", não sei que me deu. Passei-me. Deu-me uma coisinha. Saltou-me a tampa. 'Tão o caralhete é que atropela umas quantas regras do código, e ainda se acha no direito? Baixei o vidro, e fui imediatamente atingida por uma violência de "o qué que tu queres hã?" Tu. TU. O tipo tinha pouco mais que a minha idade, embora mais estragado - é natural, com tanto fel nas veias. Passei-me mais um bocadinho. Após o ter esclarecido que estava na faixa errada e tinha violado umas regrinhas do código da estrada, perguntei-lhe directamente se queria que chamasse a polícia. Na terceira pessoa do singular, que há quem tenha educação. Não posso assegurar, mas acho que até empreguei a palavra "senhor", porque when they go low, we go high, a minha mãezinha deve ser da mesma escola que Michelle Obama e criou-me assim. Mas ele continuou com o seu "o qué que TU queres", a que colou um "quem é que TE disse que eu não ia em frente" (naquela faixa de onde vinha não podia, adiante), e rematando com "CHAMA, CHAMA a polícia". Fervi, confesso que fervi. Esqueci a cartilha maternal de não se dar conversa a doidos, não se responder a malucos, e não engajar em conversas com machistas de merda. Há dias em que não dá. Há dias em que uma pessoa já acumulou que chegue durante a semana, e não está disposta a levar desaforo de um ser medíocre que calhou nascer com dois cromossomas diferentes e, por isso, já se considera mais capaz, mais competente, mais apto, mais elevado, e com moral para nos ensinar o nosso lugar. Há dias em que, num mundo que contínua e sistematicamente desvaloriza um grab'em by the pussy, uma pessoa enche de calar e comer. Respondi que fosse tirar a carta, e aí ele retornou, enquanto já avançava eu com o dedinho para o fecho do vidro, com a indicação de qual era o meu lugar. A coser meias. Que as cosa ele, eu nem por isso, que não preciso: tomo conta da minha pedi-higiene e não tenho unhacas nojentas a furar tecidos. Já com o vidro a subir, o trânsito a começar a andar, ainda lhe larguei um "Sois uns ordinários, e é por isso que a Uber vai acabar convosco, graças a Deus."
Inspira. Expira.
Eu sei, eu sei, dou o corpo às balas. Fui culpada do crime de generalização. E de invocar o nome do senhor em vão, 'inda por cima sendo ateia. Mas convenhamos. Se um coiso tem o à-vontade para fazer uma cena destas, se um gabiru se acha no direito de falar assim com uma completa estranha, só porque o afrontou com uma (aliás bem mandada) buzinadela, como posso eu sentir-me segura que não toparei com um gebo destes naqueles (já raros) dias em que saio à noite e opto por não levar o carro? Como posso estar descansada que um mono destes, ao ver uma mulher que, na sua mundivisão, já tinha era idade para ter juízo e marido e filhinhos e estar em casa a tomar conta deles, designadamente cosendo meias, não se ache autorizado seja para o que for?
E se este fosse o primeiro. Recordo sem saudade aqueloutro que, a uma buzinadela por estar parado numa a) passadeira; b) numa subida em curva sem visibilidade; c) a bloquear a visibilidade e manobralidade de quem queria entrar num entroncamento; me saudou com um pirete e algo que me soou com "puta que te pariu". Relevei esta. Não generalizei as tristes cenas da greve / manifestação no aeroporto. Mas é a tal coisa da gota de água.
Epá, não. Uberizei-me.
(poupem-me comentários do tipo ai o meu pai é taxista há trinta anos e um senhor muito respeitável e coiso. sabem lá o que eles andam a fazer quando ninguém vê. o Pedro Dias, também diz que era um rapaz muito educado e respeitador.)
segunda-feira, 14 de novembro de 2016
O ano do pensamento mágico
Ontem vi um DeLorean. Não foi na tela da tv ou do cinema, não foi numa fotografia ou cartaz, foi mesmo na rua. A circular. Um DeLorean. Sim, igual a esse. Sem flux capacitor - presumo - mas o que conta é a intenção.
Ontem vi um DeLorean, e portanto tuuuudo vai correr bem.
Ontem vi um DeLorean, e portanto tuuuudo vai correr bem.
sexta-feira, 11 de novembro de 2016
quarta-feira, 9 de novembro de 2016
We shall never surrender
[numa conversa no feice - o pessoal da minha timeline acordou cedo, e estamos numa de psicoterapia de grupo desde as sete menos picos - lembrei-me deste filme. já é velhinho, com um elenco de luxo, e uma história que se torna, hoje, assustadoramente presente]
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
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[uma pessoa até se recorda que tem um blog, uma pessoa até, ocasionalmente, se lembra de coisas giras para dizer ou partilhar, mas uma pessoa não tem tempo porque entretanto lhe acontece trabalho. e pessoas. muito. chatas. muitas pessoas.]
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