sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Not for discussion

 

Já não me lembro onde, por quem e a que propósito, um indivíduo perguntava a outro sujeito, todo sério, qual a melhor canção de amor já feita, e na resposta o (ou a, juro que não me lembro, não faz diferença) personagem, depois da hesitação de praxe, acabou por responder com uma consensualidade indiscutível, mas tão chocha, credo, tão sem alma. E se me perguntarem, não quero saber se parece mal ter certezas deste calibre, não vai haver hesitação, como naquele momento também não tive. A melhor canção de amor de sempre é esta:
   

Não vou usar a muitíssimo irritante if you know you know, porque quem não know também pode perceber: aproxima-nos e liga-nos mais o trauma (semelhante) que tantas outras caracteríticas. Que por acaso desenvolvemos em consequência da situação traumática subjacente, e é muito engraçado quando se acende a lampadinha e se ilumina esta revelação. [ou então não, e é só mais um disparate de uma deprimida crónica num dia mauzito]

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