Como já somos crescidos e vá, um bocadinho cínicos, passamos.
Anyhoo, estava a dizer que vínhamos a falar sobre, e ele lembra-se imediatamente do massacre do dia de São Valentim, eu rio-me e digo-lhe que sim senhora, é um verdadeiro romântico, e ele cala-me lembrando uma das melhores comédias românticas de sempre - comédia, pronto - cuja história tem como pressuposto esse massacre, donde, full circle. Juro, são coisas destas que me fizeram apaixonar por ele, mas não sejamos fofinhos, muito menos hoje.
E o que tendes vós a ver com isso, pois. Nada, só que eu sou uma cínica, uma gozona, uma descrente nestas datas marcadas para amarrrr e namorarrrr, mas vou fazer uma sugestão para quem aprecia filmes bons, mas daqueles mesmo bons, já agora são todos comédias com uma pitada de romântico, mas um romântico em óptimo, isto é, cá lamechices, cá choro e ranho, cá fofinhices, muito humor e substraqueto, como dizia o Zé Estebes.
E vai um, que já vi / ele viu / nós vimos mais vezes que é decente admitir, e se calha passar vemos de novo. Tão bom, senhores.
Já viram? Vejam outra vez, que não vos caem os parentes na lama. E deslumbrem-se com a mais bela história de amor de sempre. Não, não é a do Curtis e Monroe, é a destes:
'cause nobody's perfect.
Apanhando o embalo, e aproveitando que neste ponto já concordamos que Billy Wilder escrevia que era uma maravilha e filmava ainda melhor, arranjem um buraquinho na agenda para este seguinte:
Uma pérola, uma pérola, e agora que estamos todos verdadeiramente empolgados, podemos seguir com este:
Que também, não desfazendo, é daqui, ó.
E pronto, fomos românticos mas com critério e sem azeite, que é o que se deseja.