Tudo comprado? A descontos muito bons? Uma grande correria nas superfícies comerciais (grandes, médias, piquenas)? Houve estalada, ou conseguiram sair ilesos?
Enapai, que bom.
A nossa foi maizoumenos igual: muita correria, nervos, joelhos no chão, apanhando frio e vento, paciência e espera, e tudo para adquirir um grande molho de brócolos ao preço de duas ou três fatias de fiambre e duas latinhas de gourmet gold.
Yep, apanhámos uma bolinha de pêlo. Andava a deambular perto do meu trabalho, num parque de estacionamento, a esconder-se debaixo de carros, e a miar a quem passava. Calhou passar me mate, que pericaso vinha almoçar comigo (está de férias). E pronto, foi o que foi, é o que é. Levante a mão quem conseguia deixar um bebezolas ao relento, morto de fome, num local onde não há nenhuma colónia (ou alguém o largou, ou apanhou boleia num carro). Pois.
Anyhoo, graças à nossa insanidade, e ajuda de pessoas-anjos que ainda existem, umas que param e dão uma mãozinha a dois trapalhões, outras a quem basta pedir que estendem a ajuda que podem, já mora lá em casa numa jaula emprestada, numa divisão isolada, a fazer a sua quarentena e adaptação. Isto depois de uma passagem pelo vet para ser desparasitada e onde armou uma fuga digna de filme de Hollywood e uma perseguição e captura que nos vai valer ou uma recordação para contar em eventos familiares ou sermos banidos daquele vet para todó sempre.
Visto que já lhe demos nome, parece que coiso.
(até ontem, dizia eu na brincadeira, estava one cat short of crazy cat lady, entretanto parece que já não)
Ah, é uma menina, toda pretinha e uma manchinha branca no peito. Winda.
(sempre disse que adoraria ter uma gatinha preta. toma e embrulha, diz o universo, a rir-se.)
(o nome segue a tradição familiar de personagem de filme / série. dadas as características físicas da ferinha, alguém ousa adivinhar? esta é difícil :P)
(agradeço comentários de apoio e a dizer que nããããão, não somos nada doidos varridos, e fizemos muito bem e tal, vá, venha daí esse reforço positivo que ainda não estou em mim, e o senhor Mad Max já topou que há marosca e anda a cheirar e arranhar a porta feito louco, já nem falando que está mais doudo/ciumento que o habitual, ai a minha vida.)
sábado, 24 de novembro de 2018
quinta-feira, 22 de novembro de 2018
Coisas muito boas
O que faz uma pessoa que todos os dias, ao raiar do dia, se vem enfiar em areias movediças, e, à noitinha, chega a casa exausta do esforço de se manter à tona? E nem contando com o resto, tal como as condições atmosféricas favoráveis a nevoeiro, granizo ou furacões que são o estado habitual da sua pobre cabeça?
Comédia, claro.
(já nem falando dos químicos, 'cause if you can't make your own neurotransmitters, store bought are fine)
Portanto, cá vai a receita do dia. Andy Kaufman.
(não será grande novidade para quem viu este - espectacular, maravilhoso - filme, mas hey, o original é sempre melhor)
Comédia, claro.
(já nem falando dos químicos, 'cause if you can't make your own neurotransmitters, store bought are fine)
Portanto, cá vai a receita do dia. Andy Kaufman.
(não será grande novidade para quem viu este - espectacular, maravilhoso - filme, mas hey, o original é sempre melhor)
segunda-feira, 12 de novembro de 2018
quinta-feira, 8 de novembro de 2018
Too soon?
Treze (treuze, treuze!) anitos acabados de fazer, já muito respondão e com a mania que sabe tudo (suspiros, sabe nada, é ele e o Jon Snow) e que tem imensa piada (às vezes até tem, sublinho: às vezes, e ainda lhe falta sentido de timing, mas eu não desisto de tentar incutir-lho), taradinho de Star Wars (abençoadinho), mas ainda não se afeiçoou ao Star Trek nem conhece o Doctor Who (temos tempo); doudo-doudo-doudo por super-heroísmo e papa todó filme e série sobre (está a cair-me uma lágrima); seríssimo aficcionado de Lego (um lencinho de papel, por caridade), e também jogos de playstation e em app (que não faço ideia do que são porque pá, também tenho os meus limites, lá em casa só há um gamer e não sou eu).
Donde, presente de aniversário, o dilema. Lego, já nem sei o que tem (ele e o mai'novo), o que quer ou lhe falta. Action figures?, podia ser, não sei se gostará dos pop vynil, fica para averiguar. Vai daí, pensei que se calhar já era altura de uma bedêzinha mais madura, mas encontrar traduzida, 'tá bem abelha, raisparta as editoras e, principalmente, as livrarias, que o que há não têm.
Vai daí, atirei-me à (magérrima, aliás, raisparta as livrarias) prateleira de fantasia / terror, porque, ainda não disse, menino já vê filmes que eu até acho que upa-upa, mas gaba-se que não lhe faz impressão nenhuma, anda a melgar me mate pelo Pesadelo em Elm Street. Halloween e Sexta Feira Treze ó, há uns tempos, mas só com autorização parental.
Bom, trouxe o Carrie (Stephen King) e o Neverwhere (Neil Gaiman).
Amável público: é de ir trocar, ou sim senhora?
Donde, presente de aniversário, o dilema. Lego, já nem sei o que tem (ele e o mai'novo), o que quer ou lhe falta. Action figures?, podia ser, não sei se gostará dos pop vynil, fica para averiguar. Vai daí, pensei que se calhar já era altura de uma bedêzinha mais madura, mas encontrar traduzida, 'tá bem abelha, raisparta as editoras e, principalmente, as livrarias, que o que há não têm.
Vai daí, atirei-me à (magérrima, aliás, raisparta as livrarias) prateleira de fantasia / terror, porque, ainda não disse, menino já vê filmes que eu até acho que upa-upa, mas gaba-se que não lhe faz impressão nenhuma, anda a melgar me mate pelo Pesadelo em Elm Street. Halloween e Sexta Feira Treze ó, há uns tempos, mas só com autorização parental.
Bom, trouxe o Carrie (Stephen King) e o Neverwhere (Neil Gaiman).
Amável público: é de ir trocar, ou sim senhora?
segunda-feira, 5 de novembro de 2018
Good morning sunshine!
Sobre a semana passada nem vou falar, mas esta foi estreada com uma avaria macaca no quadro eléctrico que me "apagou" metade das tomadas da casa, as da sala incluídas. Nota: só temos um televisor. Na sala. Ou seja, ontem leu-se imenso e fez-se muita sesta. O que veio mesmo a calhar, dado que estou muito doentinha. Quer dizer, muito doentinha na perspectiva da própria, dado que sinto cada mílímetro da garganta, respiro mal, dói muito a cabeça, e os ouvidos e ossos também começam a dizer "estou aqui!, estou aqui!". Do ponto de vista de um médico de família mediano, estou porreiríssima e em condições de trabalhar - nem sequer tenho febre ou pus nas amígdalas, ahahahah, coisas de meninos, para a classe médica. Donde, não fui perder tempo numa qualquer urgência, tenho paracetamol e ibuprofeno em casa, tanquiuverinaice. Enquanto o ibu faz efeito não me dói tanto a garganta, enquanto o paracetas faz efeito não me dói a cabeça; não se pode ter tudo, mas parece que também têm de ser tomar alternados, fuquit. Ainda não disse, mas estou enjoada como, olha, não sei, como alguém que ande sempre muito enjoado, derivado de meu estômago não se dar com o ibu e andarem ambos à bulha. Supimpas.
Para acamar, mate recebeu a notícia (verbalmente, lol) de que vai ter de mudar de local de trabalho no fim do mês, sendo que ainda não lhe disseram qual o novo local de trabalho. Digamos que se algum dia vos inquirirdes porque os tribunais de trabalho estão a abarrotar, uma das respostas possíveis poderá ser o facto de a) o pessoal dos recursos humanos não saber contar prazos; b) o pessoal dos recursos humanos não ter lá grande formação jurídica, ou então têm um código do trabalho só deles e que só eles é que conhecem. Se funcionam assim com uma merdiquice de alteração de local de trabalho, nem quero pensar no resto, adiante. Já que estou com a mão na massa, não sei porque se insiste em chamar "gabinete de recursos humanos" a uma categoria/área profissional que, na verdade, faze é "gestão de pessoal", para não dizer "de existências", ou também "esses chatos". Esse é que é o "core" deles, não é assim que se diz? Afinal eles não trabalham para nem se focam nos tais "recursos humanos", mas gerem sim os ditos "recursos humanos", portanto, sejamos honestos, o pessoal, os trabalhadores, e de acordo com os interesses e directivas da entidade patronal. Nada de errado nisso, note-se; escusava-se era de fomentar esta hipocrisia linguística, e que se insiste em actos mentirosos de "estamos aqui por vós". Tretas. Já agora, também se deixava de gastar em formação tipo gustavo santos dos gestores de pessoal, e estes escusavam de fazer figura de idiotas ao empregarem larachas motivacionais que, em situações de alteração da vida das pessoas e, portanto, geradoras de stress e incerteza, acabam por se revelar dichotes um nadinha insensíveis, se não mesmo ofensivos.
Anyhoo, parece que já arranjei um electricista lá na freguesia, cuja primeira pergunta foi se eu fazia questão em recibo com NIF. Suspiros, desisto. Já desisti, aliás. E que me há-de ligar. Se calhar. Quando puder. Donde, vou arrastar um dos, O monstro de trabalho desta semana, todo ele um monumento ao desperdício de recursos do Estado em favor de um idiota teimosão que acha que tem, tem que ter razão. Bom, alguém tem de se chegar à frente e assumir a trabalheira de matar o bicho bem matado, antes que nos continue a sangrar. Claro que, da perspectiva dos progenitores do bicho, o Estado blablabla, uma vergonha, não liga (buhu) aos direitos dos cidadãos contribuintes, e leva (buhuhu) um tempão para resolver seja o que for, ainda que este "tempão" tenha sido essencialmente gasto pelos tais progenitores com papelada que não lembra ao diabo, e o "seja o que for" consista numa quimera montada por quem não tinha mais do que fazer ( e eu tenho, tenho tanto mais que fazer, incluindo babysitting a outras quimeras, tentando separá-las das pobres criancinhas desvalidas que despejam amiúde aqui na roda dos expostos que é o meu xervixo, e que, essas sim, precisam mesmo de atenção, solução, e rapidinho).
Boa semana para todos, caso ainda não tenha dito. Com lágrimas. De sangue.
Para acamar, mate recebeu a notícia (verbalmente, lol) de que vai ter de mudar de local de trabalho no fim do mês, sendo que ainda não lhe disseram qual o novo local de trabalho. Digamos que se algum dia vos inquirirdes porque os tribunais de trabalho estão a abarrotar, uma das respostas possíveis poderá ser o facto de a) o pessoal dos recursos humanos não saber contar prazos; b) o pessoal dos recursos humanos não ter lá grande formação jurídica, ou então têm um código do trabalho só deles e que só eles é que conhecem. Se funcionam assim com uma merdiquice de alteração de local de trabalho, nem quero pensar no resto, adiante. Já que estou com a mão na massa, não sei porque se insiste em chamar "gabinete de recursos humanos" a uma categoria/área profissional que, na verdade, faze é "gestão de pessoal", para não dizer "de existências", ou também "esses chatos". Esse é que é o "core" deles, não é assim que se diz? Afinal eles não trabalham para nem se focam nos tais "recursos humanos", mas gerem sim os ditos "recursos humanos", portanto, sejamos honestos, o pessoal, os trabalhadores, e de acordo com os interesses e directivas da entidade patronal. Nada de errado nisso, note-se; escusava-se era de fomentar esta hipocrisia linguística, e que se insiste em actos mentirosos de "estamos aqui por vós". Tretas. Já agora, também se deixava de gastar em formação tipo gustavo santos dos gestores de pessoal, e estes escusavam de fazer figura de idiotas ao empregarem larachas motivacionais que, em situações de alteração da vida das pessoas e, portanto, geradoras de stress e incerteza, acabam por se revelar dichotes um nadinha insensíveis, se não mesmo ofensivos.
Anyhoo, parece que já arranjei um electricista lá na freguesia, cuja primeira pergunta foi se eu fazia questão em recibo com NIF. Suspiros, desisto. Já desisti, aliás. E que me há-de ligar. Se calhar. Quando puder. Donde, vou arrastar um dos, O monstro de trabalho desta semana, todo ele um monumento ao desperdício de recursos do Estado em favor de um idiota teimosão que acha que tem, tem que ter razão. Bom, alguém tem de se chegar à frente e assumir a trabalheira de matar o bicho bem matado, antes que nos continue a sangrar. Claro que, da perspectiva dos progenitores do bicho, o Estado blablabla, uma vergonha, não liga (buhu) aos direitos dos cidadãos contribuintes, e leva (buhuhu) um tempão para resolver seja o que for, ainda que este "tempão" tenha sido essencialmente gasto pelos tais progenitores com papelada que não lembra ao diabo, e o "seja o que for" consista numa quimera montada por quem não tinha mais do que fazer ( e eu tenho, tenho tanto mais que fazer, incluindo babysitting a outras quimeras, tentando separá-las das pobres criancinhas desvalidas que despejam amiúde aqui na roda dos expostos que é o meu xervixo, e que, essas sim, precisam mesmo de atenção, solução, e rapidinho).
Boa semana para todos, caso ainda não tenha dito. Com lágrimas. De sangue.
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