Muito telegraficamente, Mad (indeed!) Max descobriu todo o potencial lúdico de um rolo de papel higiénico (abocanha! esgatanha! olha, ele rola! weeee, papel fofo para esgadanhar! restinhos de papel fofo pela casa! weeee!), donde, ou vem aí giveaway ou temos coelho à caçador no almoço de domingo.
(nah, porta fechada, s-e-m-p-r-e)
Entrementes, Senhor Fox Mulder conseguiu uma fuga digna de Houdini e partiu à descoberta dos mistérios dos quintais e logradouros, onde também teve decerto a oportunidade de travar conhecimento com a muita descendência do seu paizinho, um senhor vadiola que por aqui andou a espalhar genes até alguém o conseguir apanhar e por fim definitivo a tal vocação reprodutora. Foram dois dias e duas noites de desassossego, até que voltou todo esguedelhado, esfomeado e esfalfado (passou um dia inteiro a dormir). Passou-se (duas vezes!) enquanto ainda havia algum calor; entretanto chegou o fresquinho e parece que já percebeu que ir à varanda apanhar ar, sim senhor, mas quentinho debaixo de telha é que é. Foi por isso e por os roomates humanos terem perdido a ingenuidade, barricando melhor a dita varanda, não sem que, ainda numa fase intermédia da fortificação, sua excelência tenha tentado uma nova fuga pela beira de um varandim de 1,5 cm, com resultados hilariantes.
Enfim, procuro cardiologista competente para guardar contacto na agenda, só naquela.
Gajos, pá. O cromossoma Y deve vir carregadinho de genes de parvoíce, só pode. Sim, que menina Scully, essa, além de ralhar com toda a gente mas principalmente com manos felinos, e cheia de razão, é um pilar de juízo, fofice e sensatez. Sai à humanamãe. Haja alguém.
sexta-feira, 24 de novembro de 2017
sexta-feira, 17 de novembro de 2017
[ ]
[existe uma séria possibilidade de eu não ter existência para além de trabalho-casa-trabalho. prometo debruçar-me sobre o assunto, quando tiver vagar.]
sexta-feira, 3 de novembro de 2017
Tudo isto é triste, tudo isto é fado
- Obras um ano depois das obras, para a) eliminar defeitos das primeiras obras; b) eliminar danos de uma infiltração cujo responsável levou um ano (um ano!) a reparar; c) acabar as obras.
- Derivado de supra, duas pessoas sem duche são obrigadas a exílio para aliás aprazível localidade, mas a uma hora mais longe que lar, doce lar.
- Duas pessoas a acordar às cinco e picos há uma semana.
- Duas pessoas confrontadas com o facto de que a infiltração causou mais danos que o que se podia adivinhar, e o que se podia adivinhar já era mauzinho suficiente, obrigadinha por nada.
- Três gatos que não percebem um cu do que se passa, sendo que um deles se sente bastante surpreendido por também ter sido desterrado e viver aos meios dias sem a companhia a que já se tinha habituado, e os outros dois não entendem a injustiça de terem de viver meio dia confinados a uma divisão que já foi uma sala, e agora é um gatil.
- Um dos dois supra mencionados gatos que entrou em pânico e se pirou, numa manobra de escapismo e equilibrismo digna de Houdini, e andou a monte dois dias seguidos, em triste exílio pelos quintais e logradouros, voltando apenas para comer e beber o que as duas pessoas lhe deixavam, até ao dia em que se dignou a voltar a entrar e ficar, finalmente, retido debaixo de telha.
- Uma pessoa extremamente engripada (não sou eu, felizmente, alguém tem de comandar as tropas e, como sempre, calha à gentil espoNZa e mânhi).
- Uma companhia de seguros que não sabe / não responde, e nem adivinha o que lhe vai acontecer se continua nestes modos, um ano nisto e uma pessoa manda às malvas o seu já parco espírito conciliador.
- Uma pessoa trabalha e dorme, vai comendo - e mal - nos intervalos, já pondera converter-se a qualquer coisa cuja divindade lhe assegure que este ordálio acaba mesmo na próxima semana, e ao menos já conseguiu lembrar-se / arranjar cinco minutos para ligar ao cabeleireiro, ao menos amanhã acaba esta triste miséria de quase centímetro e meio de grisalhos.
E é isto.
- Derivado de supra, duas pessoas sem duche são obrigadas a exílio para aliás aprazível localidade, mas a uma hora mais longe que lar, doce lar.
- Duas pessoas a acordar às cinco e picos há uma semana.
- Duas pessoas confrontadas com o facto de que a infiltração causou mais danos que o que se podia adivinhar, e o que se podia adivinhar já era mauzinho suficiente, obrigadinha por nada.
- Três gatos que não percebem um cu do que se passa, sendo que um deles se sente bastante surpreendido por também ter sido desterrado e viver aos meios dias sem a companhia a que já se tinha habituado, e os outros dois não entendem a injustiça de terem de viver meio dia confinados a uma divisão que já foi uma sala, e agora é um gatil.
- Um dos dois supra mencionados gatos que entrou em pânico e se pirou, numa manobra de escapismo e equilibrismo digna de Houdini, e andou a monte dois dias seguidos, em triste exílio pelos quintais e logradouros, voltando apenas para comer e beber o que as duas pessoas lhe deixavam, até ao dia em que se dignou a voltar a entrar e ficar, finalmente, retido debaixo de telha.
- Uma pessoa extremamente engripada (não sou eu, felizmente, alguém tem de comandar as tropas e, como sempre, calha à gentil espoNZa e mânhi).
- Uma companhia de seguros que não sabe / não responde, e nem adivinha o que lhe vai acontecer se continua nestes modos, um ano nisto e uma pessoa manda às malvas o seu já parco espírito conciliador.
- Uma pessoa trabalha e dorme, vai comendo - e mal - nos intervalos, já pondera converter-se a qualquer coisa cuja divindade lhe assegure que este ordálio acaba mesmo na próxima semana, e ao menos já conseguiu lembrar-se / arranjar cinco minutos para ligar ao cabeleireiro, ao menos amanhã acaba esta triste miséria de quase centímetro e meio de grisalhos.
E é isto.
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